Pessimismo

Eu prefiro nada ser... Neste mundo que repete “eu te amo” simplesmente por conveniência do tempo que castiga e não por mérito de quem escuta. E olha a impávida contradição: neste mundo de amor permeável, eu, que carrego todo amor do mundo, prefiro ser um nada. Nem sei o porquê de tantas palavras, apenas quero deixar claro como reflexo em água do rio: que não me contento com amor de temporalidade, de compromissos marcados e de prazos vencidos, um sei lá o quê que não amor. Que ele já não é como era antigamente? Besteira, não quero ser mais um nesse teatro de marionetes...

Quanto mais longo seja o texto, maior a minha confusão. Sejamos breves, companheiros, vim aqui só pra dizer: tenho nojo de vocês. Não conhecem o amor.