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NOVAS GRAFIAS, ANTIGAS PRONÚNCIAS.

* Nadir Silveira Dias

Com a Reforma Ortográfica de 2009 voltam ao nosso idioma as três letras retiradas pela Reforma Ortográfica de 1943.

Até então contava ele com vinte e seis (26) letras, passando a partir dela a contar com apenas vinte e três (23) letras, pela exclusão do k, do w, e do y.

Agora elas retornam para constituir novas grafias de antigas pronúncias. A rigor, portanto, em muitas delas haverá grafias abundantes para a mesma pronúncia.

A começar pela primeira delas a ser incluída: o k. A partir das vogais, princípio do nosso idioma, temos as novas grafias ka, ke, ki, ko, ku.

E elas vão conviver, de forma abundante, com a grafia que se usava até 31 de dezembro de 2008: ca, que, qui, co, cu.

De igual modo, também ocorre com o w, segunda inclusão, pela ordem de ingresso, com novas grafias: wa, we, wi, wo, wu, para pronúncias que até 31 de dezembro de 2008 eram feitas com o v: va, ve, vi, vo, vu.

E que não deixaram de existir e vão conviver com as novas grafias agora reincorporadas ao idioma.

E de forma idêntica, com o y, terceira inclusão pela ordem idiomática de ingresso, com novas grafias para antigas pronúncias: ya, ye, yi, yo, yu, para pronúncias que até 31 de dezembro de 2008 eram feitas com o i: ia, ie, ii, io, iu.

Aqui é bom referir expressa menção para a pronúncia yi, cujo único exemplo que me ocorre é o caso do vocábulo iídiche, mas sem prejuízo de toda e qualquer outra em que tenha que haver a pronúncia dupla do mesmo fonema, sempre observando os princípios e critérios para a formação de palavras, se for o caso.

08.01.2009 - 16h00min

* Escritor e Poeta – nadirsdias@yahoo.com.br

Nadir Silveira Dias
Enviado por Nadir Silveira Dias em 08/01/2009
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