O CORRETO EMPREGO DO INFINITIVO PESSOAL E DO INFINITIVO IMPESSOAL

O infinitivo de um verbo ora é PESSOAL (AMAR eu, AMARES tu, AMAR ele, AMARMOS nós, AMARDES vós, AMAREM eles), ora é IMPESSOAL (AMAR eu, AMAR tu, etc.).

1.ª REGRA: (do filólogo português Jerônimo Soares Barbosa) – “Flexiona-se o INFINITIVO quando ele tiver SUJEITO PRÓPRIO, distinto do SUJEITO do verbo regente. Caso seu sujeito seja idêntico ao do verbo regente, não se flexionará o infinitivo”.

DECLARAMOS (nós) ESTAR (nós) dispostos a AGIR (nós).

VISTE (tu) ESTAR (tu) perdido.

DEVEIS (vós) SER (vós) melhor informados.

Observe:

JULGAMOS (nós) SEREM (vocês) todos inocentes.

CREIO (eu) HAVEREM SIDO infrutíferas as buscas (= buscas é sujeito de HAVEREM SIDO, e portanto, diferente do verbo REGENTE CREIO).

2.ª REGRA: O infinitivo será impessoal (não se flexiona) se o verbo regente for: MANDAR, DEIXAR, FAZER, VER, ENSINAR.

MANDE-os sair.

DEIXAR vir a mim as criancinhas.

FAZEI-os compreender.

VEREIS morrer os filhos caros.

ENSINOU-nos a cantar.

3.ª REGRA: Em se tratando do verbo PARECER, admitem-se duas construções distintas:

Eles parece saírem. / Eles parecem sair.

As moças parece gostarem dos rapazes. / As moças parecem gostar dos rapazes.

David Fares
Enviado por David Fares em 22/04/2010
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