PORTUGAL, ENFIM BILIONÁRIO, ORA POIS!
Sérgio Martins Pandolfo*
Os portugueses estão meio atarantados, atualmente, em razão da crise econômica que se abate sobre os EUA e, principalmente, sobre a Europa, mais propriamente na chamada Zona do Euro. É que até recentemente o Velho Continente e máxime a zona do euro atinham-se a usar, para números grandes, a chamada escala longa utilizada na maioria dos países europeus, enquanto que a escala curta é usada em países de língua inglesa, incluindo os Estados Unidos, mas também o Brasil.
O problema coloca-se, sobretudo, no mundo financeiro, em que a linguagem (e também a métrica) anglo-saxônica é muito usada. Portugal empregava (ainda continua a utilizar domesticamente) até então mil milhões e não um bilião (ou bilhão aqui no Brasil) de euros e agora, com a imbricação cada vez maior das economias americana e europeia o uso do bilião está progressivamente mais em voga nos meios midiáticos de informação, o que deixa o comum dos lusos aflitos e sem entender bem as diferenças (ou semelhanças), que logo se aclararão, ora pois.
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*Médico e escritor. ABRAMES/SOBRAMES
Sérgio Martins Pandolfo*
Os portugueses estão meio atarantados, atualmente, em razão da crise econômica que se abate sobre os EUA e, principalmente, sobre a Europa, mais propriamente na chamada Zona do Euro. É que até recentemente o Velho Continente e máxime a zona do euro atinham-se a usar, para números grandes, a chamada escala longa utilizada na maioria dos países europeus, enquanto que a escala curta é usada em países de língua inglesa, incluindo os Estados Unidos, mas também o Brasil.
O problema coloca-se, sobretudo, no mundo financeiro, em que a linguagem (e também a métrica) anglo-saxônica é muito usada. Portugal empregava (ainda continua a utilizar domesticamente) até então mil milhões e não um bilião (ou bilhão aqui no Brasil) de euros e agora, com a imbricação cada vez maior das economias americana e europeia o uso do bilião está progressivamente mais em voga nos meios midiáticos de informação, o que deixa o comum dos lusos aflitos e sem entender bem as diferenças (ou semelhanças), que logo se aclararão, ora pois.
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*Médico e escritor. ABRAMES/SOBRAMES