O ELEGANTE USO DOS SUPERLATIVOS [POUCOS SABEM]
Fora de seu emprego comum ou regular, PODE o superlativo — grau do adjetivo ou do advérbio que indica qualidade ou modalidade superior ou inferior — dar relevante cor e brilho à construção, ao fraseado. A propósito, colhem-se alguns exemplos extraídos do Novo Manual de Língua Portuguesa da F. T. D.:
O máximo dos homens.
A máxima das razões.
O péssimo dos criminosos.
O suprimo dos filólogos de nossa língua. – Sá Nunes.
O sensibilíssimo de todos os homens.
Não tive coisíssima nenhuma. – João Luso.
O novíssimo dos dicionários de galicismo. – Sá Nunes.
E mais:
O poderosíssimo dos governos. = O mais poderoso dos governos.
A lindíssima das jovens. = A mais linda das jovens.
Rui, o eloquentíssimo dos oradores. = Rui, o mais eloquente dos oradores.
Maria Santíssima foi a puríssima entre as mulheres. = Maria Santíssima foi a mais pura entre as mulheres.
Texto embasado no notável opúsculo “GUIA PARA ESCREVER BEM”, Livraria Freitas Bastos S. A., 2ª ed., 1966, do renomado FERÚCCIO FABBRI.
É ou não curiosa e apaixonante nossa inigualável Língua Portuguesa?