"proEZA"...COM "Z" ?!
A palavra acima vem do francês "proECE" e,
pelo processo de aportuguesamento, a parte em maiúsculo transfor-
mou-se na terminação brasileira EZA (com Z), provocando uma grave inobservância à regra gramatical vigente, a saber :
"Emprega-se S na terminação ESA em palavras que sejam primitivas (ou
seja : é delas que são formados outros termos)".
Por isso, escrevemos "despESA", "framboESA", etc, QUE NÃO SÃO PA-
LAVRAS DERIVADAS.
"Também é empregado S na terminação ESA para as formas substanti-
vas femininas": PrincESA, duquESA, baronESA, etc".
"Emprega-se Z na terminação EZA se a palavra for substantivo abstrato DERIVADO do adjetivo correspondente".
Por isso, escrevemos "espertEZA" (derivado de esperto),
"redondEZA" (derivado de redondo)...e assim por
diante.
Para a palavra "proEZA" - até que nos provem o contrário -, no nosso modesto entendimento, NÃO HÁ O ADJETIVO
CORRESPONDENTE e, como tal, N Ã O SE ENQUADRA, em absoluto, NO SEGUNDO CASO ACIMA (palavras que devem ser escritas com Z).
Portanto - voltamos a repetir : em nossa AVALIAÇÃO PESSOAL - a palavra em questão enquadra-se mais na
primeira das duas regras acima (emprego de S na terminação ESA) e,
assim sendo, essa palavra deveria ter esta grafia :
P R O E S A.
(Ou não ?)
Aguardamos "o contraditório" dos estimados lei-
tores e/ou recantistas, caso queiram se manifestar a respeito.