As duas diferentes mas possíveis classificações morfológicas para a palavra MAIS, em "...não haverá MAIS mistérios no universo"
Aproveitando a "deixa" apresentada pelo Egon, em
seus comentários PERTINENTES sobre a primeira frase, objeto de nossa
publicação de agora há pouco, analisemos, morfologicamente, a citada
palavra MAIS nesse trecho :
"Não haverá MAIS mistérios no universo".
Normalmente, "mais" é classificado como ADVÉRBIO
(e será de intensidade se preceder um adjetivo, como, por exemplo, nesta frase : " Ele parece MAIS ativo hoje").
Porém, COMO SEMPRE ESTAMOS A ENFATIZAR, o
que define a real classificação morfológica de um termo é o contexto
em que ele está empregado.
E, no contexto acima ("não haverá MAIS mistérios
no universo"), há DUAS possibilidades de classificação morfológica para
o termo "MAIS", a saber : (permitem-se discordâncias, é óbvio)
1a. CLASSISFICAÇÃO :
A D J E T I V O.
Se o sinônimo a se atribuir a essa palavra, nessa
frase, for NOVOS ("Não haverá NOVOS mistérios no universo).
2a. CLASSIFICAÇÃO :
P R O N O M E I N D E F I N I D O
Se o sinônimo a se atribuir a essa palavra, nessa
frase, for "OUTROS" ("Não haverá OUTROS mistérios no universo").
Aproveitando o ensejo (mais uma vez), como
temos um limite diário de três publicações, para não usar mais uma apenas para fazermos tal correção em nosso texto anterior de agora há
pouco, solicitamos considerarem a seguinte correção lá :
Na parte de "justificativa" - letra "a", na última linha,
ONDE SE LÊ : "não EXISTIRIAM mais mis-
térios no universo",
LEIA-SE : "não EXISTIRÃO mais mis-
térios no universo").