VOCÊ TAMBÉM ACREDITA EM MILAGRE?

VOCÊ TAMBÉM ACREDITA EM MILAGRE?!

Uma reflexão sobre a criação das letras

Pode-se, grosso modo, definir milagre como a solução divina para algo dificílimo, extremamente complexo, digamos impossível e inalcançável para realização humana. Em outras palavras, quando a ação humana se mostra incapaz, de repente surge algo do além e... pronto... lá está a solução. Eis o milagre!

O dicionário eletrônico Houaiss, dentre os vários conceitos, diz que milagre é “ato ou acontecimento fora do comum, inexplicável pelas leis naturais”. Revela também que é “qualquer indicação da participação divina na vida humana” e “indício dessa participação, que se revela esp. por uma alteração súbita e fora do comum das leis da natureza”.

É nessa categoria de milagre que podemos incluir a criação ou a invenção das LETRAS, que, como símbolos, abririam a possibilidade de representar visualmente as palavras, os vocábulos, e, portanto, o consequente surgimento da escrita. Necessariamente, as palavras (ou vocábulos, pois aqui não me preocuparei se alguns veem diferença entre esses dois temos, estou usando como sinônimos) já existiam bem antes de sua representação visual. Por isso, essa genialidade surgiu de algum lampejo criativo, mas não um lampejo fruto daquela inspiração de estalo e sim de muita transpiração no percurso de várias gerações de seres humanos e de suas necessidades.

A LINGUAGEM

Há quem defenda que as verdadeiras primeiras manifestações da linguagem, essa “miraculosa” capacidade humana de extravasar articuladamente suas ideias e sentimentos, surgiram com as interjeições onomatopaicas ─ portanto, a interjeição seria a primeira das palavras ─, na imitação dos ruídos dos demais animais, da natureza e dos nossos próprios, ou seja, fruto de uma necessidade apenas humana e não por criação divina. Assim está numa citação transcrita na Gramática Histórica de Ismael de Lima Coutinho, 6ª ed., Livraria Acadêmica, Rio de Janeiro, 1969, p. 23:

“O homem imita os seus próprios gritos, imita os gritos dos outros

seres e os ruídos da natureza, por uma tendência que tem as suas

raízes na própria animalidade inferior. Depois, reproduz suas

imitações mais ou menos adequadas a um fim determinado de

expressão. O material da linguagem foi assim constituído.”

Há, no entanto, quem, por sua vez, defenda a origem meramente divina da linguagem, como os citados pelo mesmo Ismael de Lima Coutinho: de Bonald, de Maistre e Lamennais. Para que não haja reações precipitadas, que fique claro que este articulista não defende a origem divina ou a origem humana da linguagem (o que, para os que acreditam, também seria divina), mas apenas considera a criação da palavra escrita como a maior e insuperável invenção da Humanidade, já que todas as mais indispensáveis invenções após a escrita (período das invenções humanas que realmente contam, porque registradas) dependeram, dependem e dependerão da palavra. E a palavra escrita só foi possível porque alguém criou um código alfabético para poder reproduzi-la numa superfície.

AS PRIMEIRAS TENTATIVAS DE COMUNICAÇÃO

Possuidor da linguagem, ou seja, dessa “miraculosa” capacidade humana de extravasar articuladamente suas ideias e sentimentos, parece que o homem, de uma ou de outra forma, procurou encontrar meios de colocar na prática esse dom. Por isso, buscava meios de representar seu íntimo para os outros da espécie. Jerônimo Soares Barbosa, na sua excelente Grammatica Philosophica da Lingua Portugueza, numa ampla introdução de doze páginas, datada de 1803, expressa os quatro diferentes meios buscados pelo Homem, dos quais falarei resumidamente abaixo:

A PINTURA

Além da imitação dos ruídos e sons, desses verdadeiros grunhidos humanos iniciais, o homem procurou manifestar seu íntimo através da pintura. Era um sistema complexo, pois, sem a escrita, um animal, uma planta, o próprio homem eram representados através da pintura. Imagine-se que coisa lenta, custosa, difícil e até impensável nos dias de hoje, para a comunicação corriqueira e ampla do dia a dia.

OS HIERÓGLIFOS

Diante das dificuldades de consecução e aplicação do modelo acima, os egípcios, de posse de seu engenho criativo, inventaram essa nova manifestação de representação das ideias e sentimentos, com traços um pouco mais simples do que os da pintura, da qual eram, entretanto, uma extensão. Como os hieróglifos ganharam status de “pintura e symbolo”, Jerônimo Soares, na página V, faz interessante comentário:

“Um hieroglyphico só, pelas idéas que a sua instituição ao principio e depois a tradição lhe alligava, era uma pequena historia.”

OS SÍMBOLOS

Esses, por sua vez, seriam uma extensão dos hieróglifos, mas traziam o entrave de cada símbolo representar uma ideia. Como as ideias pululavam incontrolável e infinitamente, foi ficando impossível criar um símbolo para cada ideia. Diante dessa dificuldade, Jerônimo Soares, referindo-se aos oitenta mil símbolos da representação da escrita chinesa daquela época, diz taxativo, na página VI dessa introdução:

“Assim um grammatico e letrado china gasta toda a sua vida a ler e a escrever. Os seus symbolos, apesar de todas as reducções que se tem feito, chegam ainda ao enorme numero de oitenta mil.”

FINALMENTE AS LETRAS

Eis o milagre: a invenção das Letras! E com elas a insuperável, a indispensável e inigualável possibilidade da escrita! Letra não é som, letra é visão. Muitos ainda confundem letras com fonemas. Os fonemas, ou seja, a menor partícula auditiva e distintiva de uma palavra falada, são fenômeno sonoro. Foi para representá-los que surgiu esse milagre chamado letra. E o comentário de Jerônimo Soares, nas páginas VI e VII, não é menos brilhante que os anteriores:

“Esta é a escriptura litteral, cujo invento por uma antiga tradição dos povos, é attribuido aos phenicios ou cananêos, e que já no tempo de Moysés, primeiro escriptor do mundo e da religião, estava em uso pelos annos do mundo dois mil e quatrocentos pouco mais ou menos, e mil e seiscentos antes de Jesus Christo.”

E Jerônimo Soares ainda comenta o seguinte, na página VII:

“O descobrimento d’este genero de escriptura era mui difficil; a execução porém era facil. Para a excogitar era necessario um engenho superior que advertisse que os sons de uma língua se podiam distinguir e decompor em certos elementos, communs a todas as palavras d’ella. Porém, uma vez descoberto esse segredo, a separação e enumeração dos sons não podia custar muito. Era mais facil notar e contar todos os sons de uma lingua que se fallava, do que achar que se podiam contar: isto era um lance de engenho, aquillo um simples efeito da atenção.”

TODA BENESSE TEM SEU PREÇO

É claro que a Humanidade deve seu inconcebível estágio tecnológico e cultural à escrita. É com a escrita que o Homem registra, armazena e transmite às gerações seguintes todo o repertório humano. Também não é difícil perceber que a evolução humana, principalmente a tecnológica, avança neste século XXI em progressão geométrica. Nem sempre foi assim, mas agora é.

Se inventamos a escrita, tivemos de criar uma gramática e uma norma-padrão, para garantir um entendimento universal das mensagens escritas, embora muitas e muitas vezes esse entendimento não passe do básico. A gramática, fique claro, é, pois, uma imposição da norma-padrão, da qual é resultado.

E esse é o preço cobrado pela escrita! Escrever é dificílimo. Requer organização, padrão, técnica, concentração, adaptação, conhecimento da língua e do mundo, coerência e coesão e muitos outros atributos. E também requer um domínio visual de ortografia. Sim, visual, pois a melhor forma de saber como a palavra é escrita é através da memória visual. Essa dificuldade da escrita só vai sendo superada, de forma lenta e constante, após a criação do salutar e saudável hábito de leitura. Leia e domine o assunto, que você produzirá bons textos.

NOSSA ORTOGRAFIA E SEUS TRÊS PERÍODOS

PERÍODO FONÉTICO

Como se sabe, nessa jovem língua portuguesa de apenas 800 anos, a ortografia (orto = correto) é calcada na etimologia das palavras, mas nem sempre foi assim. O primeiro momento do nosso idioma foi confuso. Foi o chamado “período fonético”, que durou do nascimento da língua, por volta de 1200, até o período renascentista. Escrevia-se como se ouvia e é claro que isso levou a uma torre de Babel. O que se escrevia no norte de Portugal não era compreendido no sul e vice-versa.

Como vem a calhar e por eu estar, em mãos, com o livro CORTES PORTUGUESAS Reinado de D. Afonso IV (1325-1357), no qual consta o registro das atas das reuniões dessas cortes e de cartas régias do período daquele rei, transcrevo, literalmente, da página 18, um pequeno trecho de uma carta régia escrita em Évora em 1325, só para que se tenha uma noção de como era nossa língua naquela época:

“Dom Afonso pella graça de deus Rey de portugall e do algarue A quantos esta carta virem faço saber que Eu querendo fazer graça E merçee ao Concelho de lixboa outorgo lhe E confirmo o seu foro que ham scripto E boons usos E costumes assy como os ouuerom em tempo dos Reys que ante mym forom. Em testemunho desto dey ao dito Concelho esta minha carta seellada do meu seello do chunbo dante em Euora vynte e dous dias de abril El Rey o mandou Martim Steves a fez Era de mjl E trezentos e sseseenta e tres anos.”

Só esclareço que a data que aparece no texto transcrito, 1363, corresponde à contagem dos anos da Era de César, um calendário usado na Península Ibérica por mais de um milênio, do qual se devem subtrair 38 anos, o que gera na Era Cristã, o atual calendário, o ano de 1325.

PERÍODO PSEUDOETIMOLÓGICO

Depois, com o Renascimento, surge o “período pseudoetimológico”. Foi aí que, cada um criando sua própria etimologia, nasceram as consoantes dobradas, tão desnecessárias mas que, na visão daqueles tempos, embelezavam as palavras.

Não transcrevo exemplos dessa época porque são facilmente encontráveis nos movimentos literários portugueses do classicismo ao pré-modernismo.

PERÍODO SIMPLIFICADO

Finalmente, um profundo estudioso português e da Língua Portuguesa, Gonçalves Viana, publica, em 1904, sua Ortografia Nacional, e em 1909 o Vocabulário Ortográfico e Ortoépico da Língua Portuguesa, o primeiro VOLP da língua, a partir dos quais se criou o “período simplificado” de nossa ortografia, que ora está em vigor e passou recentemente por mais um acordo ortográfico. Aliás, a partir de janeiro de 2013 só a nova ortografia será válida.

Portanto, essa ortografia definida que está em vigor, simplificada, devemos a esse estudioso português Gonçalves Viana.

ALGUMAS REGRAS PRÁTICAS DE ORTOGRAFIA

Sugere-se que ortografia é disciplina para se aprender com os olhos. É preciso ler com atenção a forma como as palavras são escritas e gravar o máximo possível. Senão, para se compor um texto simples, o produtor dele terá de ficar recorrendo constantemente a dicionários ou ao VOLP ─ Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, para saber como se escreve essa ou aquela palavra.

À guisa de comentário apenas, deve-se esclarecer que numa língua não há predomínio de regras e sim de normas. Em português, há apenas dois conjuntos de regras: as de acentuação gráfica e as de ortografia. E para as duas não há uma exceção sequer. De forma que, em nossa língua, não há quase regras nem, muito menos, exceção a regras. As únicas exceções que temos na língua referem-se a normas. Regra é de uso obrigatório. Norma é sugestão do uso ideal.

Dito isso, vamos ver algumas regras práticas, com ênfase nas de correlação ortográfica, para as quais também não há exceção.

1) Correlação T ─ Ç, ou seja, se numa palavra houver a letra T, na palavra irmã, cognata, isto é, em palavras de mesmo radical, na mesma posição silábica haverá a letra Ç:

T >>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Ç

exceTo>>>>>>>>>>>>>>>>exceÇão

distinTo >>>>>>>>>>>>>>> distinÇao

extinTo >>>>>>>>>>>>>>> extinÇao

detenTo >>>>>>>>>>>>>>> detenÇão

proteTor >>>>>>>>>>>>>>> proteÇão

2) Correlação ND ─ S (ou NS), ou seja, se numa palavra houver as letras ND, na palavra irmã, cognata, isto é, em palavras de mesmo radical, na mesma posição silábica, haverá as letras NS:

ND >>>>>>>>>>>>>>>>>> NS

disteNDer >>>>>>>>>>>>> > disteNSão

preteNDer >>>>>>>>>>>>>> preteNSão

compreeNDer >>>>>>>>>>>>compreeNSão

asceNDer >>>>>>>>>>>>> asceNSão

esteNDer >>>>>>>>>>>>>> exteNSão

Antes da regra seguinte e também esclarecendo que toda correlação ortográfica só ocorre com palavras cognatas, ou seja, palavras nascidas e formadas com o mesmo radical, destaco aqui uma pergunta pertinente de um aluno: “Mas, professor, a palavra ‘ateNDer’ também tem ND e ‘atenÇão’ é com Ç. Não seria uma exceção à regra?”. Não ─ respondi ─, não é uma exceção. A palavra ‘atenção’ é derivada de ATER, como se vê na regra abaixo. Pertence, pois, a outra regra de formação e não à anterior.

3) Correlação TER ─ TENÇÃO, ou seja, se uma palavra for derivada de outra terminada em TER, ela se desenvolverá com TENÇÃO, que indica ação de:

TER >>>>>>>>>>>>>>>>> TENÇÃO

deTER >>>>>>>>>>>>>>>> deTENÇÃO

aTER >>>>>>>>>>>>>>>> aTENÇÃO

manTER >>>>>>>>>>>>> manuTENÇÃO

conTER >>>>>>>>>>>>> conTENÇÃO

reTER >>>>>>>>>>>>>>> reTENÇÃO

4) Correlação PRIM ─ PRESS, ou seja, se uma das cognatas tiver PRIM, a outra, na mesma posição, terá PRESS:

VVV PRIM >>>>>>>>>>>>>>>> PRESS

imPRIMir >>>>>>>>>>>>> imPRESSão

dePRIMir >>>>>>>>>>>>>dePRESSão

rePRIMir >>>>>>>>>>>>> rePRESSão

comPRIMir >>>>>>>>>>>>comPRESSão

5) Correlação MET ─ SS, ou seja, se uma das cognatas tiver MET, a outra, na mesma posição, terá SS:

MET >>>>>>>>>>>>>>>>>>> SS

proMETer >>>>>>>>>>>>>> promeSSa, promiSSória

introMETer >>>>>>>>>>>>> intromiSSão

comproMETer >>>>>>>>>>>>compromiSSo

reMETer >>>>>>>>>>>>>>>>remeSSa, remeSSivo

6) Correlação GRED ─ GRESS, ou seja, se uma das cognatas tiver GRED, a outra, na mesma posição, terá GRESS:

GRED >>>>>>>>>>>>>>> GRESS

aGREDir >>>>>>>>>>>>>> aGRESSão

reGREDir >>>>>>>>>>>>> reGRESSão, reGRESSo

transGREDir >>>>>>>>>>>>transGRESSão

proGREDir >>>>>>>>>>>>>proGRESSo, proGRESSão

7) Correlação CED ─ CESS, ou seja, se uma das cognatas tiver CED, a outra, na mesma posição, terá CESS:

CED >>>>>>>>>>>>>>>>>>> CESS

conCEDer >>>>>>>>>>>>>>> conCESSão

proCEDer >>>>>>>>>>>>>>>> proCESSO

interCEDer >>>>>>>>>>>>>> interCESSão

CEDer >>>>>>>>>>>>>>>>>>> CESSão

Acho que com essas regrinhas de correlação já é possível ter uma visão de como as palavras vão se compondo na língua, desde a sua origem. Ainda há outras correlações interessantes, como C > Z, ou o contrário, como nas palavras ‘acido’ > ‘azedo’; ‘lícito’ > ‘lazer’; ‘feliz’ >‘felicidade’; ‘veloz’ > ‘velocidade’. Há também C > G, ou o contrário, no uso dos superlativos: ‘macérrio’(hoje também já se aceita a forma ‘magérrimo’) < magro; ‘sacratíssimo’ < ‘sagrado’, ‘sacro’, etc. Fiquemos com essas.

VERBOS EM ‘IZAR’ E ‘ISAR’

No entanto, e apenas como fecho deste artigo, falemos mais uma regrinha que julgo importante: é a dos verbos terminados em ‘IZAR’ e ‘ISAR’. Como facilmente se percebe, essas duas terminações convivem harmoniosamente na língua e vamos ver quando é uma, quando é outra.

São sempre verbos derivados, pois o sufixo ‘IZAR’ é formador de verbos em nossa língua. É preciso apenas verificar se o radical da palavra primitiva termina ou não em S. Se terminar em S, o sufixo ‘IZAR’ será reduzido ao sufixo ‘AR’. Se não terminar em S, o verbo será formado com a totalidade do sufixo ‘IZAR’. Pode-se conceituar radical como o elemento que traz a parte significativa da palavra e a partir do qual podemos formar novas palavras. Basicamente, se a palavra termina em vogal átona, basta subtrair essa vogal e já temos o radical. Vejamos alguns verbos formados a partir da subtração da vogal átona final da palavra primitiva:

Suave – e = suav + izar – ou seja, como o radical não terminou em S, forma-se o verbo com o sufixo ‘IZAR’ na sua íntegra. O mesmo ocorre com:

humano – o = human + izar = humanizar

ameno – o = amen + izar = amenizar

Todavia, se o radical terminar em S, basta acrescentar ‘AR’, pois, se acrescentássemos ‘IZAR’, o som ficaria insuportável:

pesquisa – a = pesquis + ar = pesquisar

análise – e = analis + ar = analisar

aviso – o = avis + ar = avisar

catálise – e = catalis + ar = catalisar.

É por esse motivo que há verbos terminados em ‘IZAR’ e outros em ‘ISAR’. Esclareça-se também que, se a palavra terminar em consoante, toda ela é o radical e aí o verbo derivado será com ‘IZAR’:

social + izar = socializar

civil + izar = civilizar.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apenas como lembrete, ortografia se aprende com o visual, como já afirmei acima. Todavia, há sempre o VOLP &#9472; Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, livro oficial da grafia, da ortoépia e da prosódia de nossas palavras, à disposição para os consulentes. Dicionários também ajudam muito. E dois manuais que podem sempre ser encontrados em versões novas ou nos velhos e úteis sebos da vida: Novo Guia Ortográfico, de Celso Pedro Luft, e Manual Prático de Ortografia, de Adriano da Gama Kury, ambos práticos e esclarecedores.

Prof. Leo Ricino

Mestre em Comunicação e Letras, instrutor na Universidade Corporativa Ernste & Young e professor na Fecap – Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado. Novembro de 2012

Leo Ricino
Enviado por Leo Ricino em 19/10/2013
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