“AMBOS OS DOIS” [NOSSO ENTENDIMENTO]
Depois de ler, neste nobre espaço cultural, um conciso texto de autoria de nosso amigo recantista Littera Lu acerca da expressão “Ambos os dois” [Código do Texto T4750575], resolvemos, como mero e eterno aprendiz da Língua Portuguesa, expressar nossa opinião sobre o assunto, sem nenhum objetivo, é claro, de causar polêmica ou mal-estar.
A expressão “ambos os dois”, em nosso sentir, é pleonástica, mas de indiscutível legitimidade, sendo encontrada na pena de grandes escritores brasileiros e portugueses, inclusive.
Exemplos:
“O certo é que ‘ambos os dois’ monges, tão amigos, caminhavam juntos, mas em silêncio, como dois cúmplices.” (Alexandre Herculano, “O Monge de Cister”, I, 105);
“Ambas as formas do gramaticais? São-no ‘ambas as duas’.” (Rui Barbosa, “Réplica”, n.º 40).
Para reflexão: “Má é a opinião que não se pode mudar.” — Aulo Gélio