REFLEXÕES DE UM SUICIDA

Vida,

Para que te quero?

Sou-te assaz mui sincero

E ademais prestimoso.

Recuso impor-te o fardo

De me teres por carregado.

Sendo amoroso,

Que serventia

Eu teria

De a mim ser dado

Viver mais

Se jamais,

Mesmo que pouco

Fui amado?

Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 09/08/2012
Reeditado em 01/05/2013
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