Nenhum Haicai no silêncio

Noite no quintal

Silêncio em precipício

As rãs nas folhas molhadas

Na varanda

A luz acesa

Branco silêncio nos olhos das borboletas

Cores de treva no corredor

Toco as paredes

Com o silêncio dos dedos

Larga a sala

Moveis imóveis

Trombam silenciosos os ruídos

O sono é uma vírgula

Um piscar de olhos

Que antecede o despertar