EU

Não há amor que suporte,

Medo e insegurança...

Mas como me mostrar forte,

Se me falta esperança...

Procuro-te em minhas lembranças,

E nem nelas te encontro mais...

Perdi-te no meio das desconfianças,

Que me torturam de forma atroz...

Sem que o menor motivo me desse jamais.

Agora que não existe mais o nós,

Volto a me concentrar no eu,

Um eu solitário e sem graça

Que ficou esquecido num banco de praça...