Rio Escuro
Sedento por sangue
Na mente um coração
No sentido da razão
A coisa pousa
Num lugar ermo
Sobre um enfermo
Morreu uma Rosa,
Morreu uma flor,
E aqui jaz o odor
Num reflexo,
Vibrante da pessoa
No anil que ecoa
Ao vento o verbo
Lentamente sem nexo
Seus decotes no sexo
Toco as palavras,
Rudes nas plumas,
No cerne das espumas.
DR FLYNN