Meu doce Amigo menino.
Para aquele que não tirou as vendas dos meus olhos ao crepusculo matinal, mas que me ensinou a ver a luz de um girassol sem sol, de uma nova e doce amizade que formara entre nós. Aquele a quem eu escolhi não me apaixonar, mas sim chamar de amigo. Um irmão torto de alma romancista.
Por. Sophia de la boétie.
Meu doce Amigo menino.
Quisera eu, não me apaixonar por você.
Doce Menino!
Não enveredar nestes sentimentos bucólicos
Que por todos é chamado de amor
De por desalento sofres os que gorjeiam essa dor.
Quisera eu não me encantar por você
Doce Amigo!
Para não me arrepender profundamente
Da falsa esperança que é desejar-te
Como um transpor de acalento, repousante.
Quisera eu não saber amar e desejar
Doce Menino!
Em obras drásticas férteis do gótico amor
Induzido sob o furor de uma temente
E demasiada humanidade positivista pensada.
Quisera eu não ousar te enamorar
Meu lindo Menino!
Para não te iludir com contos de fadas
E baladas de um corcel negro rastejante
Onde a luz incandescente do teu angelical ser
Me ousar-te ser em ter um dia em vil.
Quisera eu poder acreditar no amor
Meu doce Amigo menino!
Antes fosse assim endossa-se o coro
Daqueles ainda acreditam em sentimentos
Onde pudesse encher o peito do suspiro doce
Da esperança em acreditar que um dia
Poderei ser amada em mim
Na mesma intensidade
Tortuosa vil, de alma furiosa e cigana nessa cidade.
Quisera eu não me apaixonar por ti
Doce Menino!
Só para que assim, solidifique.
O laço forte, manso e fervoroso.
Da nascida amizade que agora
Acontece entre nós, romancistas convictos.
Pudera sim, amar-te lindo Menino.
Sobre o puro sentimento de irmandade
Que agora tenho por ti em veridicidade
Onde repousa a nossa nova e pura amizade
Nesse Recanto Letrista cultivada
Entre os girassóis da sabedoria dedicada
Aqueles que ainda acreditam no amor.
Por. Sophia de la boétie.