Plagiando Célebre Poeta
 
Ele contradiz o que sempre quis ser
Um poeta, tenho que admitir que ele é
Uma máquina de declarações de amor
Que perambula na quitanda recantista
 
Há quem não o admire e o repudie
Hipócritas são os que não o entendem
Comercial ou não, ele sim, é o poeta
Com todas as letras bem garrafais.
 
Amor, paixão, sedução, duetos.
Tudo o que ele não é, ele é.
Carinho, flores, amores, sonetos
Tudo que se esboça, não se compra.
 
Minha admiração ele tem, e sabe
Que mesmo o plagiando sempre,
O meu carinho ele sempre terá
Por completar-me em versos e prosas.
 
 
* Dedicado a Marcos Loures. Meu tio poeta querido.
Samara Lopes
Enviado por Samara Lopes em 06/09/2008
Código do texto: T1164012
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