Plagiando Célebre Poeta
Ele contradiz o que sempre quis ser
Um poeta, tenho que admitir que ele é
Uma máquina de declarações de amor
Que perambula na quitanda recantista
Há quem não o admire e o repudie
Hipócritas são os que não o entendem
Comercial ou não, ele sim, é o poeta
Com todas as letras bem garrafais.
Amor, paixão, sedução, duetos.
Tudo o que ele não é, ele é.
Carinho, flores, amores, sonetos
Tudo que se esboça, não se compra.
Minha admiração ele tem, e sabe
Que mesmo o plagiando sempre,
O meu carinho ele sempre terá
Por completar-me em versos e prosas.
* Dedicado a Marcos Loures. Meu tio poeta querido.