a procura

De repente comecei a sentir tua falta. Procurava aqui, alí... e nada!

Procurava-te em casa, em todos os cômodos, e nada!

Comecei a te procurar nas ruas, mas ainda não te achava.

Quem sabe se sair do lugar comum...

É isso! Nunca fiz isso... quem sabe!

Comecei a percorrer por vales e montanhas

campos, cerrados... até em descampados!!

...e nada!

Busquei-te nas nuvens, nas pessoas, nos livros, nos lugares-comuns, nas palavras... nada!

Rodei mundo a te procurar... nada!! nada!!!

De repente comecei sentir meu coração apertado... sentindo algo estranho. Algo que nunca senti antes. A angústia foi tomando conta do meu ser, da minha mente, no todo em mim. Foi preciso eu descobrir a depressão, a angústia da correria dos dias de hoje, o sentimento que está afastando uma pessoa da outra, o individualismo de cada um de nós, entre tantas outras coisas do mundo, pra te achar. E estavas tão perto, mais que perto... dentro de mim mesmo!

Eu te agradeço por todos os dias da minha vida. Todos os dias em que me levanto, ainda que sentindo algo que me incomode, mas te agradeço, pois eu tenho vida! vida!!

Obrigado, Jesus!

Afonso José Santana/junho/2001

Ajosan
Enviado por Ajosan em 09/11/2008
Reeditado em 10/11/2008
Código do texto: T1274662
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.