MAYSA, A POESIA


Musas servem para inspirar o poeta
Musas servem para conduzir o homem
A um mundo de uma louca paixão
Paixão por ti, Maísa
Paixão por teus olhos
Olhos de gata arisca
Olhos embriagados
Olhos enfumaçados
Olhos de fera feirda
Por tua voz sensual e sofrida
rasgando a noite dos solitários
cortando as veias poéticas
com uma canção lancinante
onde os amantes não se entregam
ao amor, mas a um trágico fim
Ah, Maísa, ouça essa voz
essa minha voz
que ficou rouca ao saber
de tua partida, de tua ida
sem volta, doida viagem
quantas canções deixaste de compor ?
quantas músicas deixaste de cantar?
quantas vozes se calaram?
quantos ouvidos se fecharam?
sem tua presença aqui entre nós?
Ah, Maísa, meu mundo caiu
quando ouvi que nunca mais
cantarias nenhuma canção de dor.



Roberto Bordin
Enviado por Roberto Bordin em 26/02/2009
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