Gato Preto da Sorte

Eu poderia muito bem escrever da forma mais dificil, como estou apta a escrever. palavras complicadas que no quiça dos encontros, nada dirá. Enfim, nem sempre a maré e calma, em marola de andanças...

Meu companheiro se foi. Ele poderia nao ser racional, mais era meu companheiro fiel, mais que qualquer animal esperto poderia ser. Ele era, meu carinho fraterno, diario em distância mutua... que os dias tratavam de nos distancias.

Quando ele chegou a minha pessoa, ele era pequeno arredio. Que felino não é? Mais ele tinha um olhar especial, pois seria destinado aquela que nunca teve sentimentos por qualquer animal nessa vida. Meu escudo contra os maus olhados e palavras ruins, meu termometro, meu conforto nas noites de depressão... ele me deixou.

Há quem tenha tanto sentimentos por seres irracionais, eu nunca pensei em ter, mais por ele criei. Só ele sabia da minha felicidade, um confidente fiel.

Nós humanos nunca iremos entender porque de certas coisas da vida serem assim. O que nos ocorre que sirva como crescimento, mesmo que seja a base de sofrimento. A saudade vai ficar, a dor vai passar e saudades eu sentirei.

Eu posso dizer, mesmo com a voz embargada, que eu tive um Gato Preto da Sorte, que se chamava Paraíba e quem foi meu escudeiro fiel. Que amanha ele faria 3 anos comigo, em vida felina. Em um lindo jardim dos animais ele agora está.

Saudades eu sentirei. Em luto. Aquele que sempre me acompanhou na minha foto principal do Recanto das Letras, que hoje eu uso como doce recordação.

Samara Lopes
Enviado por Samara Lopes em 12/03/2009
Reeditado em 12/03/2009
Código do texto: T1483371
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