Minha mãe

Em teu ventre,

meu corpo se formou.

Nos teus braços,

meu cansaço repousou.

Seu sorriso,

embora algumas vezes meio triste,

nunca, o ocultaste de mim.

Hoje,

adulta estou,

mas, menina de alma.

Na dor, procuro teu calor.

Repito a Deus íncansáveis vezes,

que preciso de ti,

não estou prepara para a despedida,

tuas mãos me acalentam,

teu olhar me acalma,

seu abraço me encoraja,

teu exemplo me conduz.

Mãe,

tua vida, pode não ser um mar de rosas,

mas, nessas ondas,

aprendi a sorrir, a cair e levantar.

Como Mãe, ainda não cheguei,

na tua grandeza,

abraço meu filho, que as vezes,

parece mais, meu irmão...

e nessas horas, sinto...

o valor daquele Não!

Cris Vitarelli
Enviado por Cris Vitarelli em 18/04/2009
Reeditado em 18/04/2009
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