MÃE! SÓ TEM UMA!

Em comemoração ao Dia das Mães, a professora pediu que os alunos contassem uma história que tivesse o final com a frase: "Mãe só tem uma!". Diversos alunos se apresentaram contando suas histórias.

Na sua vez, Zezinho contou que quando chegou em casa notou que sua mãe estava recebendo uma visita e conversavam alegremente na sala. Quando entrou pela cozinha, sua mãe gritou: "Zezinho! Traga 2 águas de coco para nós". Atendendo ao pedido, Zezinho foi até a geladeira, mas notou que só havia 1 coco. Então gritou: "Mãe! Só tem uma!".

Brincadeiras à parte, a mãe sempre teve um significado especial na vida de todas as pessoas e isso independe de raça e cultura. Quem será que teve a idéia de instituir um dia especial para elas? Apesar de oficializado apenas em l932 pelo então presidente Getulio Vargas, a primeira comemoração brasileira do Dia das Mães foi realizada pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre/RG no dia 12 de maio de 1908. De lá para cá, os filhos se acostumaram a presentear as mulheres mais importantes de suas vidas no segundo domingo de maio.

Remexendo a história, encontramos referências na antiga Grécia à deusa Rhea, mulher de Cronus, mãe dos deuses e deusas. Na Roma antiga encontramos celebração a favor de Cybele, outra mãe dos deuses. por ela se faziam grandes comemorações que duravam 3 dias, entre os dias 15 e 18 do mês de março. Mais recentemente, no século 16, comemorava-se o Domingo das Mães no quarto domingo, durante a Quaresma, quando as pessoas que trabalhavam longe retornavam aos seus lares levando um presente para as mães.

Extremamente apegada à sua mãe, Anna M. Jarvis, na cidade de Boston e com a ajuda de amigos, criou um movimento para a instituição de um dia nacional em homenagem às mães, o que aconteceu com uma missa, no dia 10 de maio de 1908, encomendada por ela. O primeiro Dia das Mães oficial foi comemorado pelo governador da West Virgínia, William E. Glasscock, no dia 26 de abril de 1910 e, finalmente, em 1914, o presidente Woodrow Wilson institui o Dia Nacional das Mães, a ser comemorado no segundo domingo de maio.

Quase que instantaneamente, o mundo todo passou a comemorar também o Dia das Mães. Anna ficou muito feliz. Mas, logo depois, notou que este passou a ser um dia lucrativo para os comerciantes e desabafou a um repórter em 1923: "Não criei o Dia das Mães para se ter lucro".

No Brasil, todo o ano com a proximidade da data melhora as expectativas de vendas dos comerciantes pelo País. Também aparece a figura do Leão que não perdoa nem a mãe. Se em coração de mãe cabe de tudo, esse ditado não se aplica ao bolso dos filhos quando o assunto é imposto. Lembrancinhas de pequeno valor, como perfumes, CDs e bijuterias carregam uma alta carga tributária. Com isso, o consumidor fica sem saber o que dói mais no coração: deixar passar o Dias das Mães em branco ou ver que uma fatia considerável do que se paga no presente é abocanhada pelo Leão.

Mas Anna, que passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância das mães. Na maioria das ocasiões, utilizava o próprio dinheiro para levar a causa adiante. Dizia que as pessoas não agradecem freqüentemente o amor que recebem de suas mães.

"O amor de uma mãe é diariamente novo", afirmou certa vez Anna, que morreu em 1948, aos 84 anos. Recebeu cartões comemorativos vindos do mundo todo, por anos seguidos, mas nunca chegou a ser mãe.

Desejo que a Mãe de todas as Mães, N. S. da Conceição Aparecida padroeira de nosso País, com sua infinita bondade de Mãe, interceda junto ao Divino Mestre Jesus, e que Ele possa iluminar os corações de todas as mães, não só nessa data, mais todos os dias com muita paz e amor.

Nicácio da Silva
Enviado por Nicácio da Silva em 08/05/2009
Reeditado em 12/05/2009
Código do texto: T1582262
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