ANA
Pois contar com a doçura do carinho
De alguém que há tão pouco se conhece
É voar e no céu fazer um ninho
É sentir que a alma se envaidece.
O simpático poder da singeleza
Que aflora de um lindo coração
Invadiu este peito com leveza
E cá dentro ostentou-se qual pavão.
Sendo a vida um lápis a navegar
Sobre águas que há muito se profana
Minha mão a sua mão vou confiar
Vou sentir que no peito se ufana
Coração que mal sabe rabiscar
Mas se move ante o versejar da ANA.
Retribuição ao lindo poema "Ao poeta" que a poetisa Ana Nunes compôs em minha homenagem. Eternamente grato