LORENA

Mantiqueira, Serra do Mar, anil

Encostas, Vale, “Menina Pequena”.

–– Lá vem o trem na Central do Brasil!

Grita a Menina, e todo o Vale acena.

Arnolfo e Péricles Eugênio são,

Entre outros, nomes que dão brio à terra.

Cine, 5º BIL, Matriz, procissão...

FAGAP: graça e alegria encerra.

De ruas calçadas à moda antiga

Pudente menina que Vale a pena

Horto, Peixoto de ipês, céu azul.

Do Vale do Paraíba do Sul,

Se eu não for pro céu, que eu não vá pra geena

Por ter-te amado, querida Lorena.

–– E as palmeiras, poeta? Perguntam.

–– Ainda imperam, digo.

Completo: que belas

folhas, que

lindos

caules!

Ora,

não

me

furtem

o prazer

de compor

um soneto

a Lorena:

se

fiquei

devendo,

em parte,

é imperícia;

em parte,

é que

essa forma poética

não comporta mesmo a cidade.

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Homenagem à aprazível Lorena - SP, terra das Palmeiras Imperiais, que me tem adotado como filho desde o ano 2000. Minha gratidão

Antonio Leal
Enviado por Antonio Leal em 15/05/2009
Reeditado em 16/05/2009
Código do texto: T1596558
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