LORENA
Mantiqueira, Serra do Mar, anil
Encostas, Vale, “Menina Pequena”.
–– Lá vem o trem na Central do Brasil!
Grita a Menina, e todo o Vale acena.
Arnolfo e Péricles Eugênio são,
Entre outros, nomes que dão brio à terra.
Cine, 5º BIL, Matriz, procissão...
FAGAP: graça e alegria encerra.
De ruas calçadas à moda antiga
Pudente menina que Vale a pena
Horto, Peixoto de ipês, céu azul.
Do Vale do Paraíba do Sul,
Se eu não for pro céu, que eu não vá pra geena
Por ter-te amado, querida Lorena.
–– E as palmeiras, poeta? Perguntam.
–– Ainda imperam, digo.
Completo: que belas
folhas, que
lindos
caules!
Ora,
não
me
furtem
o prazer
de compor
um soneto
a Lorena:
se
fiquei
devendo,
em parte,
é imperícia;
em parte,
é que
essa forma poética
não comporta mesmo a cidade.
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Homenagem à aprazível Lorena - SP, terra das Palmeiras Imperiais, que me tem adotado como filho desde o ano 2000. Minha gratidão