O que eu sou: (homenagem ao dia do abraço)
O que eu sou
Apenas um ser humano
Sujeitos a erros e acertos
Tenho defeitos eu bem sei
Mas busco sempre corrigi-los
Na medida do possível.
O que eu não sou, poeta.
Sou apenas alguém
Que busca nas palavras
A simplicidade dos versos
Com frases simples, escrever.
Mensagens de esperanças e fé
Para aqueles, que como eu.
Viveram ou ainda vivem
As margens de um mundo.
Onde os preconceitos imperam
E nos condenam a marginalidade.
Este mundo, eu deixei para traz
Hoje, um mundo novo dividirei com eles.
Pois eu tive a chance de um dia
Encontrar amigos que me acolheram
E me conduziram como uma criança
Por caminhos que eu desconhecia
Oxalá, todos tivessem a mesma chance.
De trilhar este mesmo caminho.
Que trilhei, em busca de sabedoria.
Levei vários puxões de orelhas, eu sei.
Mas valeu, não sei se aprendi, mas.
Enfim, e de vocês, a minha poesia.
Volnei Rijo Braga
Pelotas: 23/05/06