O MEU POETA
Dorme...alheio a tudo o meu poeta.
A noite paira sobre seus sonhos mundanos.
Revolvendo os desejos reais e os imaginários.
Was ist denn das? Die Liebe...vielleicht?
Injusto mundo...que te fere sem me pedir licença.
Não por gosto...mas por não saber deste meu amor!
Frágil é a dor do meu poeta - que dorme -.
Esgueirando-se nas palavras de mel dos seus lábios.
Rasgando verbos. Evolando-se da alma dos desencorajados.
Ressona meu poeta! Que a noite é longa e incerta, mas é tua!
Assim...me livro da culpa desta minha constante insônia.
Reinvento...recrio teu corpo, para completar a minha noite.
E o meu amor - que era sonho - se agiganta no meu quarto.
Tua vida...teu beijo e teu sorriso alegre,
Tomam forma no meu dia e me sussurram:-
O poeta dorme e sonha e vive e é teu - o poeta - !