O MEU POETA

Dorme...alheio a tudo o meu poeta.

A noite paira sobre seus sonhos mundanos.

Revolvendo os desejos reais e os imaginários.

Was ist denn das? Die Liebe...vielleicht?

Injusto mundo...que te fere sem me pedir licença.

Não por gosto...mas por não saber deste meu amor!

Frágil é a dor do meu poeta - que dorme -.

Esgueirando-se nas palavras de mel dos seus lábios.

Rasgando verbos. Evolando-se da alma dos desencorajados.

Ressona meu poeta! Que a noite é longa e incerta, mas é tua!

Assim...me livro da culpa desta minha constante insônia.

Reinvento...recrio teu corpo, para completar a minha noite.

E o meu amor - que era sonho - se agiganta no meu quarto.

Tua vida...teu beijo e teu sorriso alegre,

Tomam forma no meu dia e me sussurram:-

O poeta dorme e sonha e vive e é teu - o poeta - !

Perla Madra
Enviado por Perla Madra em 23/05/2006
Reeditado em 23/05/2006
Código do texto: T161640