No dia dos namorados...*
No silêncio mortal de todas as horas
despedimo-nos, e a solidão (megera incauta!)
separou-nos em gélidas dimensões...
Roubaram-nos todas as estrelas
e no apetecer da paixão vieram sombras...
...mas agarra-te ainda à urgência da felicidade!
Não sei se um dia haverá luares
nem sei se virão os dias de recriar a vida;
mas, tu... das cinzas pálidas de teu céu,
refaz o sol nas cores que serão só tuas!
Segue teu caminho... não desistas nunca!
Brinda teus sonhos, não pares ante as dores,
abre o coração à pureza que desbrava o mundo.
Tenhas para sempre por onde quer que andes,
a paz completa, o amor, a serenidade
até à infinita calma de todos os teus dias!
*Este poema - há algum tempo escrito em honra e glória de um histórico e estoico amor - ganhou hoje uma releitura; modificado e agora 'novo', ofereço-o a quem um dia já sofreu de amor...
beijos, abraços líricos,
lilu