ATÉ SEMPRE RAFAEL

Jovem bem constituído e bem formado,

que, em sua curta vida, ao trabalho

nunca se negou, como de seu muito amor,

a ninguém deixou, de o mostrar,

constantemente, por seu gesto, enobrecido

e honrado, quer à sua querida mãe, que

amava, assim a sua família e amigos,

que abundavam, garante de sua bela

personalidade e disposição, para aceitar

todas as pessoas, de igual modo, sorriso, nos

lábios, qual menino grande, viu-lhe roubada

a vida, por um assassino, sem piedade,

que, de arma em punho e à queima-roupa,

de forma cobarde, lhe desferiu, dois tiros

certeiros, indo-se alojar, fatalmente, no

seu coração, deitando-o por terra, desfalecido.

Rafinha, como carinhosamente, por todos, era

tratado, ali no chão, jazia e agonizava, qual flor,

arrancada à raiz, no fruto de sua tenra idade, e,

por momentos, na noite cerrada, uma luz intensa,

surgiu, vinda dos céus, iluminando o corpo, de

seu filho dilecto, levando-o com ela, para os braços

eternos da paz, onde violência, não existe,

somente compreensão e igualdade, entre todos.

Então mãe, querida, não sofras, que teu filho, achou

a paz (de maneira trágica, bem o sabemos), mas,

minha, mãe, o caminho, de cada um, há muito está

traçado, por mais incompreensão, que lhe achemos.

Porque nos teus olhos, hão-de ser sempre os meus,

quem espreita, por eles, e, de cada vez, que tocares,

o teu cabelo, mãe, sou eu, quem o estará, acariciando…

E em noites frias, de inverno, em teu sono,

porei agasalho… e em teu rosto, um beijo de amor.

Boa noite, mãe, amada! Estarei sempre, a teu lado.

Jorge Humberto

12/07/09

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 13/07/2009
Código do texto: T1697263
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