Manifesto de número dois
Dedicado a todos que direta ou indiretamente pertenceu, conheceu, pensou, frequentou ou bebeu no BBF(Reggys (meu irmão), Junior Biz, Dandão, Dedeca, Nenzinho sorriso, Mateus(Farofa), Bel, Júdnei, meu nobre poeta e colega Léo Oliveira e todos os outros que, um dia fizeram o BBF.
Ao longe o mundo clama
e nossos olhos fitam
o almejado dharma
o futuro chama pelos pânditas,
escritores, prosélitos e poetas.
Vivemos o presente
recitando poesias,
falando de filosofia,
ouvindo rock e esvaziando
mais uma garrafa de vinho.
Somos futuristas, visionários
simbolistas, busdistas
capitalistas e marxistas.
Somos todos rebeldes
com ou sem causa,
espaçonaves perdidas
no espaço.
Somos viajantes espaciais
visitamos planetas e luas
capturamos cometas e meteóros.
Pintamos o mundo de roxo
fazemos de algo simples
um complexo paradoxo.
Não tememos o tempo
temos o sol e a lua
temos a ampulheta
em nossas mãos.
Aos pregos, somos o martelo
somos todos loucos, astrólogos
bruxos, magros e magos.
São 2:30 da manhã
acabou o vinho
o dia já vem e
Deus só ajuda
quem cedo madruga.
Somos todos quase poetas
somos todos tortos e
já nascemos meio mortos.
Ainda temos nossos corpos
entorpecidos, mas resistentes
fracos, mas invencíveis.
Temos nossa pouca poesia
ruim, porém sincera,
e ela vale um tiro.
Não queremos calmaria
nem alvo de artilharia
só precisamos escrever
pra continuarmos a atirar.