TRIBUTO AO JOAQUIM ("QUINHO")

A tristeza dominou todo o meu ser ao chegar hoje pela manhã ao trabalho no Departamento de Fiscalização de Rendas da Prefeitura de Viana, e saber através do meu colega de trabalho e irmão na fé, Genário Cândido Emílio, que o bom "Quinho" havia partido deste mundo e nos deixado por volta das 18:00 horas de ontem (23/04/2007). O "Quinho" foi o meu pai espiritual. Foi ele o primeiro a me falar do amor de Jesus por mim e sobre o plano da salvação para o resgate da humanidade que levou o unigênito Filho de Deus à ignominiosa morte de cruz, pagando o alto preço no meu lugar. Mensagem que recebí, aceitei e que culminou com o meu batismo na Igreja Adventista do Sétimo Dia, em setembro de 1984, fé que professo até os dias de hoje.

A imagem que ficará na minha mente do bom "Quinho", é de um homem extremamente dedicado à família, honesto, trabalhador, amigo e, sempre com um conselho certo nos momentos difíceis na jornada do viver que todos nós enfrentamos vez ou outra. Foram muitos os conselhos que dele recebí, nas longas conversas que tivemos enquanto eu morei aqui em Viana, até o ano de 1991, quando me casei e, por forças circunstanciais, mudei-me para Nova Almeida-Serra-ES, onde resido até hoje, mas com pretenção de retornar ao solo vianense que me acolheu desde que eu me encontrava com ano e meio de vida.

Sempre assosciei o "Quinho" ao pássaro joão-de-barro, que sem nunca ter cursado qualquer faculdade, se fez mestre na arte de construir com maestria e com seus recursos escassos, porém ganhos de forma honesta e abençoados por Deus com toda certeza, multiplicavam-se em suas mãos, possibilitando-o a construir prédio e casas de sua propriedade com a sua marca registrada: A DE SER SEMPRE UM HOMEM DE FÉ, QUE JAMAIS ABRIU MÃO DE SERVIR A DEUS E SER ABENÇOADO PELO CRIADOR DE TODO O UNIVERSO. Ouvi certa vez do Enildo, um de seus filhos, o que acabei de dizer anteriormente, de que os recursos apesar de serem poucos, se multiplicavam nas mãos do "Quinho", um homem abençoado por Deus.

É maravilhoso termos amigos neste mundo e sabermos que eles se preocupam com a gente e, principalmente com a nossa vida espiritual que é o mais importante e "Quinho" era uma dessas pessoas. Sempre que nos encontrávamos, a primeira pergunta que ele me fazia era a seguinte: " VOCÊ ESTÁ FIRME NA IGREJA?" e, diante da resposta afirmativa podia contemplar com satisfação o seu ar de felicidade de um pai que se preocupava comigo, um de seus filhos espirituais. Tenho certeza que existem outros filhos espirituais do "Quinho" por aí e serão revelados na eternidade, pois ele gostava de falar e testemunhar do amor de Jesus para as pessoas.

Obrigado "Quinho" por você ter cruzado o meu caminho! Por falar-me do amor de Deus por mim e abrir as portas do seu lar e do seu coração para a minha amizade! Obrigado pelo seu exemplo de honestidade e desapego às coisas materiais! Obrigado por eu ter a certeza de que você realmente era meu amigo e, que apesar da distância que nos separava, o seu exemplo de vida sempre esteve e estará sempre vivo na minha memória enquanto eu viver.

A família que você deixou "Quinho" é o maior tesouro que Deus te deu! Rogo ao bom Deus que dê forças à irmã Enedina e a todos os seus filhos, familiares e amigos, para superarem através do poder de Deus, a triste dor da separação.

Descanse em paz bom "Quinho", até que Jesus Cristo o chame para fazer parte da primeira ressurreição, a ressurreição dos justos, segundo a própria convicção que com toda certeza sempre esteve presente no seu bondoso e grandioso coração.

Nota do Autor: Homenagem escrita um dia após o falecimento do meu amigo Joaquim e, publicada na presente data.

Antonio Alves
Enviado por Antonio Alves em 05/09/2009
Reeditado em 16/07/2010
Código do texto: T1794135
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