Paz dos túmulos

Ó paz dos túmulos

Ó frio das tardes invernais nos cemitérios

Ó mármores gelados, rosas frias, Cristos de gêlo, como vos espero!

Quando serei silêncio e frio apenas?

Quando serei apenas o íntimo da terra?

Quando, enfim, dormirei na paz - na álgida paz?

Ó vento que matais as rosas, vento frio!

Quando me levareis mudando em poeira?

Quando me levareis pelas ruas

Quando me levareis em mim mesmo mudando

Para o grande mar, o grande mar, o grande mar...

Homenagen a um de meus poetas favoritos:

Augusto Fredirico Schmidt

Guardião
Enviado por Guardião em 05/11/2009
Reeditado em 04/09/2010
Código do texto: T1905816