Pai...

Quando você me carregou no colo pela primeira vez pude sentir a força de seus braços.

Quando você me alimentou pela primeira vez pude sentir a força de seu amor...

E o tempo foi passando, eu crescendo... Você envelhecendo... Mesmo assim, o carinho que provinha de seus lábios davam-me segurança, confiança, coragem...

E muitas foram as noites quais pedi a sua benção antes de dormir. Mal sabia eu que o poder do amor paterno dá ânimo e força para podermos caminhar pelos espinhos e amarguras dessa vida de Deus...

Muitos foram os momentos em que olhei para São José e vi seu rosto esculpido ali... Cada traço, cada semblante, cada sensação que ele exprimia... Eram as suas sensações de ser humano, de homem, de pai...

Bem-aventurados os que possuem essa dádiva! Ser pai, não meramente uma vocação, mas, sobretudo uma missão...

A missão de educar, de ensinar, de amar...

Foi com você, pai, que aprendi o poder que a oração tem e a dignidade que palpita em homens de fé...

Pai, você é o esteio da família, o pilar que carrega sobre os ombros a vontade de fazer seus filhos felizes...

Hoje me orgulho do pai que tenho, pois é ele o responsável pelo meu caráter, minha honra e dignidade.

E a semelhança de nossos pais com São José? A plenitude, a calma, a serenidade... Foi por causa de homens como o pai de Jesus que o verbo se fez carne... Que PAI tornou-se palavra de quatro letras: AMOR...

Andrea Sá
Enviado por Andrea Sá em 08/08/2006
Reeditado em 08/08/2006
Código do texto: T211916