Prostitutas não são mães.

Com o filho agarrado ao seio

Pelas ruas a chorar

Vai em busca do leite

Para seu filho mamar.

As vezes sózinha

Sem ninguem lhe abraçar

Lhe falta tanto carinho

Só querem lhe acusar.

Não sabem que do seu ventre

Também pode ser gerado

Aquele que foi o presente

No frio das madrugadas.

Agora olha nos braços,

Com sorriso ele agradece

Por que tão forte lutava

Contra aqueles que lhe empobrece.

Queriam tirar lhe o filho

Teu sonho iam matar

O fruto desconhecido

Ela queria abraçar.

Prostitutas não são mães

Só queriam maltratar

Por não ter um só amante

queriam lhe derrotar.

Mas lutou com toda garra

Contra as forças dos que podem

E com lagrimas agradece

Pondo o filho a mamar.

Lúcio Flausino
Enviado por Lúcio Flausino em 16/04/2010
Código do texto: T2200757
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.