Homenagem póstuma

HOMENAGEM PÓSTUMA

SÉTIMO DIA DE FALECIMENTO DE JOÃO DA CRUZ

É importante lembrar, que não importa o dia certo para testemunharmos nosso amor aos nossos entes queridos que passaram para a vida eterna. O amor não marca dia. É o coração que deve ditar os momentos de rezarmos por eles.

Porém, a Igreja Católica, sabiamente reúne todas as famílias que na semana anterior experimentaram a dor de ver partir um membro querido para a casa do Pai, para rezarem por ele.

Sempre que a vida nos obriga a fazer uma reflexão sobre a morte devemos recordar entre outras coisas a estada de Jesus na terra. Entre tantos os sinais de que ele foi humano como todos nós o somos ele nos deixou um que não posso deixar de citar neste momento: Jesus chorando a morte do seu amigo e companheiro... Lázaro

Por isso, dirijo-me a você Nazaré, aos seus filhos, aos seus familiares e a todos os amigos do João aqui presente. Eu não tenho dúvida que Jesus chorou a morte deste amigo João da Cruz assim como chorou por Lázaro e tantos outros que fizeram e fazem parte do ciclo de amigos “íntimos” de Jesus Cristo.

Porque eu tenho tanta certeza disso?

Por que o João da Cruz era um homem carismático, alegre, com personalidade marcante, típica de pessoas que assumem uma postura na vida, que demonstram claramente seus ideais, seus objetivos e seus sentimentos. Foi um ser humano impossível de passar despercebido, despertava sentimentos fortes em todos seus relacionamentos e com isso marcou sua presença na vida de muitas pessoas.

Hoje, nós sabemos que muitas pessoas vivem sem esperança;

Muitas pessoas vivem com medo, causado pela morte.

Muitas pessoas vivem sem saber que há um Salvador, que venceu a morte.

O João não!

Porque nós só lembramos dele cumprindo sua missão aqui na terra.

Querem exemplos?

Como não citar o companheiro que ele foi para Nazaré?

Como não citar o exemplo de pai que ele foi para seus filhos?

Como não citar tantos domingos à frente do Ministério de Música?

Do Terço dos Homens?

Como não citar tantas procissões, ele ali na frente, organizado todos os detalhes, cantando, rezando?

Como não citar nossos festejos?

Como não citar os Encontros de Casais?

È por tudo isso que embora sabendo que boa parte de sua vida tenha sido dedicada a proporcionar muitas alegrias, eu não tenho dúvida também de que ele sabia que o Cristianismo começa no calvário.

Portanto, devemos transformar a tragédia por mais cruel que ela seja em beleza.

E do João muita coisa boa pode ser lembrada e aprendida. E certamente como muitos de nós em alguns momentos, ele teve as suas próprias tristezas, seus sonhos partidos e seu coração ferido. Mas encontrou a presença constante de Deus, Jesus e Maria.

Saudades!!!

Maria Gomes de Almeida
Enviado por Maria Gomes de Almeida em 23/04/2010
Código do texto: T2215417