artesanato de Edson Paulucci



Interagindo com  EDSON PAULUCCI


Eu e Edson Paulucci somos amigos virtuais e diria até, mais do que isso, somos amigos de uma forma que vai além das palavras, somos uma espécie de irmãos siameses,  ligados de forma não material.  Não lhe comuniquei sobre esta publicação, enfim sempre conservamos os particulares longe das páginas da escrivaninha. Entretanto, tais registros são sempre uma prova de que aqui existe muito mais do que textos publicados e comentários muitas vezes restritos aos escritos. Aqui temos mesmo um grande site de relacionamentos e isso deve ser divulgado e valorizado, assim decidi hoje fazer este pequeno registro.
Já nem lembro se nos cruzamos em 2007 ou 2008, quando me enviou um livro de seus poemas e me chamou de Cecília. Aí me ganhou que ninguém resiste a tanta amabilidade.

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Ele fala em chamar urubu de meu louro... idéias malucas, um caos delicioso de se ler. Então fiz a festa como sempre,  que ele é um anfitrião que nos deixa muito à vontade:

... e no escuro todos os gatos são pardos... é a tal da relatividade... não a do Einstein, mas a das coisas prosaicas... melhor um urubu na mão do que dois canários voando... melhor uma mulher garantida do que duas fazendo o verão em Floripa... será? Eu que não tenho dono, não ofereço este dilema a ninguém!!!

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Às vezes o Edson é taxativo, não deixa pra ninguém.... assim ele disse... "somos todos hipócritas, concorda?..."

...é duro reconhecer, nem que seja uma vez na vida, mas ninguém escapa, nem o Cristo, pois alardeou que ia morrer pela salvação dos homens e depois "concedeu" os direitos de uso da sua "marca" para aqueles "fariseus" construirem uma tal Igreja que pisou na humanidade por séculos. E com uns "santos" desses, pra que demônios? (gostou da filosofia, hein Camafa?)
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Seguidamente ele xinga do amor, fica indignado com os romantismos e tenta ser duro pra talvez disfarçar sua imensa ternura. Já aprendi a ler o Edson além das palavras, temos uma grande afinidade, somos a Doceira e o Doce, como o chamo há muito tempo com muito carinho: Camafeu, que ele adaptou para uma forma mais a seu gosto, então... Camafa... Aí eu lhe digo:

Tais bravo hoje com os enamorados? Abobados? Pior que é mesmo, enamorados são seres patéticos que choram que nem bebês e se sobressaltam por qualquer indício de que o outro os esteja menosprezando. Mas amor e sabonete tem algo em comum? Sabonete Vale quanto Pesa é jurássico... Imagina um dinossauro amando a dinossaura, isso sim, seria um amor de PESO!!!


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Então me brinda em primeira mão com poemas e isso é algo que é totalmente inusitado em minha vida neste site, uma prova da sua amizade e creio, uma espécie de identidade que o faz pensar que eu o lerei de forma especial, atenta, quem sabe...  obrigada amigo. E por várias vezes a partir da leitura de seus poemas, terminei criando outros em interação das mais fecundas. Tento então retribuir publicando um texto especialíssimo dos que me enviou,  aonde o tratamento dado ao amor é quase ingênuo, mas de uma originalidade e beleza incompraráveis.

(Taí, minha querida amiga Doceira.
Em primeira mão pra tí).

AMOR DE SOL & LUA


Crescente em Sol poente.
Eclipsado, quase doente.
Cheio de labaredas.
Seria assim o amor?
Distante...mas sempre juntos.
Fogo e sombra. Ouro e platina.
Crateras.
Enquanto um dorme,
o outro sofre.
Quando um se vai,
o outro sobe.
No palco do céu,
Esse amor cósmico interpreta
viveres de romeus e julietas.
O astro rei vira príncipe de trevas.
E a Lua, minguante em seus desejos,
vai se entregando a meteoritos amantes.
Vem o Harley, com sua cauda
escandalosamente fashion.
Cometa loucuras, diz ele, passageiro!
A vida é curta. Longa é minha cauda....
E tudo se renova.
Assim como o amor, o Sol nasce a cada dia.
E morre ao final da tarde com um lindo
espetáculo de se pôr.
Nasce a Lua. Ora cheia, ora crescente...
Mas sempre nova. Como novo será o amor
de todas as noites.
Como sempre será a vida...
Até que chegue o final dos tempos..
tania orsi vargas
Enviado por tania orsi vargas em 14/06/2010
Reeditado em 14/06/2010
Código do texto: T2319751
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