RICARDO – O JOVEM NAVEGADOR
A aragem cruza os meus olhos em alto mar,
Não vejo a distância entre o mar azul e o céu,
Há dezessete dias saí do meu Rio de Janeiro,
Hoje atravesso todo o litoral de Pernambuco,
E daqui a dez dias atraco na Ilha do Amor,
Em São Luís do Maranhão com todo o vapor.
Nas águas verdes dos verdes mares, eu estou,
Com este imenso Rebocador, sou navegador,
Aprendi com o meu saudoso pai, o meu criador,
E levo na Luz do topo toda a marca com ardor,
Balançando a bandeira no mastro, olho o passador,
Bem como me oriento na ponte de navegação.
O oceano é o mar do meu pai por onde cruzo,
Olhando do visor “Vista Clara” com o sol a brilhar,
A maior herança que meu querido pai me deixou,
Ser um grande guerreiro das águas dançantes,
E vislumbro a riqueza do céu e do mar a brotar,
E hoje sou um homem do mar e tudo eu faço reinar.
É uma viajem longa onde o céu se perde com o mar,
E o mar entra no céu com ondas que fazem balançar,
É o Rebocador da empresa brasileira Camorim,
Sob meus olhos reboco uma balsa da Superpesa,
Toda triunfante eu vou levando com força gigante,
Andante e viajante dos mares eu sou, navegador.
A minha estrada é o meu viver no meio do mar,
Onde canto as paixões e saudades que me faz lembrar,
Com este Rebocador faço manobras delicadas,
Empurro barcaças, balsas e navios para atracar,
E desatraco qualquer tipo de embarcação no mar,
Também empurro ou manobro para auxiliar.
Eu vou navegando a serviços da empresa Petrobras,
Olho a lâmpada de sinalização e antena de rádio,
Confiro a sirene de nevoeiro e vejo que está no lugar,
Saio um pouco e da proa verifico o cabrestante,
Analiso os salva-vidas, H-Bitt, os ganchos e o Leme,
Bem como as defensas, escotilha e todos os cabos.
A noite dorme sem o sol e a lua nasce pra brilhar,
A saudade dos meus filhos: Bia e Paulo Ricardo,
Adornam dentro de mim e faz ser um grande herói,
E sinto em todos os instantes a força do meu criador,
Que me ensinou a arte de ser grande homem no mar,
Das águas profundas azuis, verdes e transmarinos,
Amo o meu irmão José Carlos, grande prático do mar.
Logo, estarei de volta aos braços do meu grande amor,
A quem tanto amo e me faz sonhar nestas esperanças,
A minha mãe Solange que me gerou e guiou nesta vida,
É a flor mais bela de todos os jardins que vejo no mar,
Não há flor tão perfeita que a minha bela mãe Solange,
É a pétala que me orienta e me faz feliz neste cantar.
As luzes amarelas de reboque clareiam no mar,
Da popa com luz de bordo e a luz de alcançado,
Flamejam os sinais da minha comunicação costeira,
A noite inteira navegando sem parar no alto mar,
Ser um grande guerreiro das águas dançantes,
E vislumbro a riqueza do céu e do mar a brotar.
Dedico ao filho Ricado da poetisa Solange, que se encontra em alto mar com destino à capital Maranhense.
A aragem cruza os meus olhos em alto mar,
Não vejo a distância entre o mar azul e o céu,
Há dezessete dias saí do meu Rio de Janeiro,
Hoje atravesso todo o litoral de Pernambuco,
E daqui a dez dias atraco na Ilha do Amor,
Em São Luís do Maranhão com todo o vapor.
Nas águas verdes dos verdes mares, eu estou,
Com este imenso Rebocador, sou navegador,
Aprendi com o meu saudoso pai, o meu criador,
E levo na Luz do topo toda a marca com ardor,
Balançando a bandeira no mastro, olho o passador,
Bem como me oriento na ponte de navegação.
O oceano é o mar do meu pai por onde cruzo,
Olhando do visor “Vista Clara” com o sol a brilhar,
A maior herança que meu querido pai me deixou,
Ser um grande guerreiro das águas dançantes,
E vislumbro a riqueza do céu e do mar a brotar,
E hoje sou um homem do mar e tudo eu faço reinar.
É uma viajem longa onde o céu se perde com o mar,
E o mar entra no céu com ondas que fazem balançar,
É o Rebocador da empresa brasileira Camorim,
Sob meus olhos reboco uma balsa da Superpesa,
Toda triunfante eu vou levando com força gigante,
Andante e viajante dos mares eu sou, navegador.
A minha estrada é o meu viver no meio do mar,
Onde canto as paixões e saudades que me faz lembrar,
Com este Rebocador faço manobras delicadas,
Empurro barcaças, balsas e navios para atracar,
E desatraco qualquer tipo de embarcação no mar,
Também empurro ou manobro para auxiliar.
Eu vou navegando a serviços da empresa Petrobras,
Olho a lâmpada de sinalização e antena de rádio,
Confiro a sirene de nevoeiro e vejo que está no lugar,
Saio um pouco e da proa verifico o cabrestante,
Analiso os salva-vidas, H-Bitt, os ganchos e o Leme,
Bem como as defensas, escotilha e todos os cabos.
A noite dorme sem o sol e a lua nasce pra brilhar,
A saudade dos meus filhos: Bia e Paulo Ricardo,
Adornam dentro de mim e faz ser um grande herói,
E sinto em todos os instantes a força do meu criador,
Que me ensinou a arte de ser grande homem no mar,
Das águas profundas azuis, verdes e transmarinos,
Amo o meu irmão José Carlos, grande prático do mar.
Logo, estarei de volta aos braços do meu grande amor,
A quem tanto amo e me faz sonhar nestas esperanças,
A minha mãe Solange que me gerou e guiou nesta vida,
É a flor mais bela de todos os jardins que vejo no mar,
Não há flor tão perfeita que a minha bela mãe Solange,
É a pétala que me orienta e me faz feliz neste cantar.
As luzes amarelas de reboque clareiam no mar,
Da popa com luz de bordo e a luz de alcançado,
Flamejam os sinais da minha comunicação costeira,
A noite inteira navegando sem parar no alto mar,
Ser um grande guerreiro das águas dançantes,
E vislumbro a riqueza do céu e do mar a brotar.
Dedico ao filho Ricado da poetisa Solange, que se encontra em alto mar com destino à capital Maranhense.