I - POEMAS À ADRIANA.
Manoel Lúcio de Medeiros
FICA A SAUDADE!
I
Nesta hora tão marcante, que só a letra traduz,
Nos versos deste poema, um manuscrito conduz,
Se há segredos ocultos, nós vamos sim, desvendar,
Nem o mar mesmo resiste um tsuname a passar!
Vamos fazer um transplante, nós vamos sim suportar?
Nem mesmo a neurologia, vai nos poder ajudar,
Extirpar o nosso cérebro, implantar um coração,
Existem coisas que a gente, não entende com razão!
Nem a psicologia, compreende a emoção!
A mente se manifesta, com tanta operação,
Mas a dor de uma partida, não há remédio que cure,
Água em meio ao deserto, oásis que se perdure!
Hoje um marco se encrava, nessa nossa despedida,
Quando a saudade ficar, perante tua partida!
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