MORTE

Morte

Um desespero que apaga sobre as atrevas

que destroi vida

Reza-me à luz de vela

Os ventos sem direções

faz içar-me sobre o canto do silêncio

Sem voz, adormeço-me

Só a alma perceber

Aos gritos!

Vejo a dor da certeza

Em caixa de tábua transparente

Rìgido...

Deixo à saudade penetrante

Aos olhos lacrimados ao sal

Sem cor e sem dor

Ao centro das atençôes

Permaneço calado e sólido

Aguardando a viagem

Sem destino e sem fim

A eternidade sobre a guarda das emoções

Me espera para o deus final

A morte .

Francisco de Paula
Enviado por Francisco de Paula em 02/11/2010
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