Ariadne

São ruivos os versos teus

Como pétalas abertas

De um vermelho de Zeus

Refúgios e descobertas

E as estrelas da tua voz?

Revolvem águas paradas

Entrelinhas e doce foz

Assim como sois na madrugada

Nunca baixe os teus olhos

Fixe os na vida, no horizonte

Nem crucifique teus passos

O amor bebe em tua fonte

Olhe os lírios no campo

Estão agora cobrindo o monte.

Janaina Cruz
Enviado por Janaina Cruz em 25/11/2010
Código do texto: T2635901
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