JACOBINA, CANTOS & CANTOS &m MEUS ENCANTOS!

Subo serras, não me canso...

vou ao topo das montanhas,

abrindo trilhas,

abrando-me, não estanco.

Sofro com os teus rios

em tuas entranhas!!!

(Único aspecto negativo,

que merece dos poderes

e do povo atitude, ato-ativo!)

No mais, és Jacobina,

lugar que me apraz!

Rincão que me fascina!

A cidade tortuosa de tão bela,

cada rua tem seu charme,

* teu suor, seu tear, tua tutela...

lembrança de uma história comovida,

de heróis em sacrifícios,

que te deram Paz, deram-te a vida.

Embora o ouro e suas jazidas...

(o vil metal que faz feridas)

gosto que me enrosco

do teu rosto, Jacobina...

quero teu sorriso de menina...

amo teu corpo, Colombina,

serei teu Pierrô

sendo teu Arlequim...

Sinto teu cheiro, Jacobina,

alfazema e alecrim

entranhado nas narinas...

“Alecrim, alecrim dourado,

Que em ti nasceu no campo

sem ser semeado...”

Tudo em Ti, Jacobina!

Todos os teus cantos

são os meus encantos,

no canto do teu cantar

sereno, duradouro...

Ah, cantarei a Serra do Ouro,

ouro de 18 quilates,

nas Missões, minhas orações,

meus 50 corações

meus engates e resgates,

meu gatilho

e armamentário...

onde armazeno o meu amor

armado até os dentes

da Paz do nosso amor!

Dedicarei minh´alma como ex-voto

aos pés da Santa Cruz do teu Cruzeiro

paixão em contínuo moto,

a deitar velas acesas num luzeiro.

Jacobina, converto-me!...

Serei em tua fé, em dos teus filhos,

seguirei as trilhas no teu trilho!

Antonio Fernando Peltier

Publicado no Recanto das Letras em 30/11/2010

Código do texto: T2646375

Nota explicativa:

Teu suor – de Jacobina

Seu tear – do leitor

tua tutela – de Jacobina

Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 30/11/2010
Reeditado em 04/12/2010
Código do texto: T2646375
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