Heroe...

Morreu o herói ...aquele do cavalo branco e reluzente armadura.

Tombou, coitado, pelo descrédito dos que defendia com bravura.

Não houve réquiem...nem honra ou galardão nesse dia funesto.

Sequer um lamento! Apenas o eco da pá em mudo protesto.

Seu corpo repousa sob o carvalho novo, como um tributo

ao bravo que partiu deixando alguns corações em luto.

Foi um tempo curto, o dele sobre a terra...em batalhas.

Seguiu sua alma para juntar-se aos irmãos em Valhalla.

Há um eco triste no vento que se vai

Há um pranto silencioso na chuva que cai

Guerreiros anônimos em combates sagrados.

Valorosos seres de dor e de sonhos alados!

Predestinado, bendito, ou somente um sonhador...

Todo herói que cai lutou por amor.

Hoje há contos de fadas, vilões e heróis encantados

Que viveram num tempo remoto no distante passado

Hoje há heróis sem rosto, mortais sem nome, tão perto

Anjos sem asas que velam pelo futuro tão incerto.

Há um eco de esperança no vento que se vai

Há uma lagrima de gratidão na chuva que cai...