Bola: (homenagem a um amigo)

Por onde andas

Meu querido amigo, “Bola”.

Aqui sentimos, saudades tua.

Sinto falta do teu grito

Quando eu passo na rua

Lá de longe tu gritavas,

Com veemência: - “Ai sem aquário”.

E, eu nunca pude, te responder.

Pois, faltava-me um argumento.

Mas, hoje eu respondo ao teu grito.

É, Bola...Porque eu iria querer.

Um aquário, e um único peixinho.

Se eu posso ter, o maior do universo.

Pois é, Bola... Eu tenho rios, lagos e oceanos.

E milhões de peixinhos, e outras espécies.

E isso você mesmo me mostrou,

Com suas brincadeira, é meu amigo...

Desta vez eu te peguei, e que argumento usarás.

Para dizer... Que este aquário não é meu,

Já não poderás, mais gritar, embora eu queira ouvir.

A voz do amigo gritando, ai, sem aquário.

Meu amigo, só muito tarde, eu compreendi.

Que havias partido, deixando um grande vazio.

Nos corações dos amigos e da família que ainda sente

O dia que viajastes, pois, tu jamais nos disse,

Quando irias voltar, meu querido amigo!

Volnei R.Braga

Adria:

Me perdoa, mas eu não pude deixar de prestar esta homenagem a este querido amigo que hoje olha por nós lá do reino do Senhor, com ele eu aprendi muita coisa, por exemplo o sentido da palavra amizade, quanta falta aquele meninão nos faz, mas eu sei que ele é feliz onde uer que ele esteja e você sabe disso melhor do que eu, ele era seu marido!

Balneários dos Prazeres: 11/11/2006