MÃE MULHER BASILISSA


(Sócrates Di Lima)

Mãe, três letras que significam renovação,
Procriação da prole dos seus,
Inicio, meio e fim de uma geração,
O verbo no prelúdio de Deus.

Como canto da cigarra,
Que anúncio o prelúdio do Sol,
A mãe é da vida a garra,
Dos filhos do arrebol.

Todos somos filhos da mãe,
O pai, um desfecho,
Um contribuinte que põe,
Sua contribuição no prelúdio que ora fecho.

Mãe é símbolo do amor incondicional,
Mãe é o braço direito da vida,
As pernas e mãos do filho excepcional,
Olhos, boca e ouvido da missão que lhe é concebida.

E dos filhos ingratos,
Que não merecem consideração,
Tem alma em desfechos abstratos,
Jamais as pazes conseguirão.

A mãe que dá a vida pelo filho,
Mas que o filho não dá a vida pela mãe,
Só ela põe sua carne no trilho,
Divindade materna se supõe.

A minha foi uma santa,
Que Deus a tenha á sua destra,
E ela pode ter a certeza que se agiganta,
Pois, o filho seu, ainda presta.

E para completar minha santa admiração,
Pela minha e por todas as mães,
Há uma que eu homenageio com sublimação,
É a mãe Basilissa, fruto de encantadas missões.

Além da mulher que é,
É uma mãe exemplar,
Que daria a vida a seus filhos sem questionar a fé,
Pelo simples fato de a eles incondicionalmente amar.

E por tantas outras maravilhas,
Que minha Basilissa tem na espiritualidade elevada,
Como teria que ser todas as filhas,
Benção de Deus, e como ela, uma mãe tão devotada.






Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 07/05/2011
Reeditado em 07/05/2011
Código do texto: T2954542
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.