MÃE MULHER BASILISSA
(Sócrates Di Lima)
Mãe, três letras que significam renovação,
Procriação da prole dos seus,
Inicio, meio e fim de uma geração,
O verbo no prelúdio de Deus.
Como canto da cigarra,
Que anúncio o prelúdio do Sol,
A mãe é da vida a garra,
Dos filhos do arrebol.
Todos somos filhos da mãe,
O pai, um desfecho,
Um contribuinte que põe,
Sua contribuição no prelúdio que ora fecho.
Mãe é símbolo do amor incondicional,
Mãe é o braço direito da vida,
As pernas e mãos do filho excepcional,
Olhos, boca e ouvido da missão que lhe é concebida.
E dos filhos ingratos,
Que não merecem consideração,
Tem alma em desfechos abstratos,
Jamais as pazes conseguirão.
A mãe que dá a vida pelo filho,
Mas que o filho não dá a vida pela mãe,
Só ela põe sua carne no trilho,
Divindade materna se supõe.
A minha foi uma santa,
Que Deus a tenha á sua destra,
E ela pode ter a certeza que se agiganta,
Pois, o filho seu, ainda presta.
E para completar minha santa admiração,
Pela minha e por todas as mães,
Há uma que eu homenageio com sublimação,
É a mãe Basilissa, fruto de encantadas missões.
Além da mulher que é,
É uma mãe exemplar,
Que daria a vida a seus filhos sem questionar a fé,
Pelo simples fato de a eles incondicionalmente amar.
E por tantas outras maravilhas,
Que minha Basilissa tem na espiritualidade elevada,
Como teria que ser todas as filhas,
Benção de Deus, e como ela, uma mãe tão devotada.