Alma nua de tristezas.

Meu velho e bondoso pai que deste mundo partiu,

Olhai por este filho que neste caminho seguiu,

Contando as pedras do caminho como você ensinou,

Erigindo sua linda fortaleza com fé e esperanças.

Quando penso naquele homem forte na sua fé,

Mãos grandes abertas como acolher o mundo.

Imagino sua bondade criando laços de fraternidade,

Que assim, por muitos anos acalentou sua vida.

Em perfeita doação como na Sagrada Escritura ensina,

Assim viveu este homem, que mora na memória viva,

Que ora me acolhe e faz esta estranha magia de poder,

Que vem como Cirineu, aliviar o peso dos dias meus.

Hoje me lembro desta figura, que em muitas noites

Com olhos cansados vagava pela noite na vigília,

Do meu corpo que fremia, na mais terrível terçã.

Oh, pai que está ausente, sou todo suas lembranças.

E neste transe que ora vivo, eu ainda sinto seu carinho,

Adormecido neste aconchego, elevo aquela sua prece,

Que me deixa de alma nua das pedras do caminho,

Para viver esta paz na lembrança, que me arrefece.

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Todos os dias em minhas orações ele está presente, na minha gratidão, por tudo que ele representa em minha formação como homem.

Toninho.

14/08/2011.

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Toninhobira
Enviado por Toninhobira em 16/08/2011
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