AUTO RETRATO DE BOCAGE...
De: Silvino Potêncio... (Emigrante Transmontano em Natal/Brasil)
Manuel Maria de Barbosa l´Hedois Du Bocage, era ele, tal como nós... um fiel seguidor de outro Emigrante ainda Maior, o Tal Luis Vaz de Camões.
Por lá andaram os dois muitos anos nas terras do Oriente desde Damão a Macao, ... de Ormuz ao "Corno d'África"!... ali escreveram e se imortalizaram... hoje se completa mais um aniversário do seu nascimento em 15 de Setembro de 1765!...
Parabéns Divino Mestre!
Aqui deixamos o teu auto-retrato da forma que mais gostavas de ser lembrado:
Magro, de olhos azuis, carão moreno,
Bem servido de pés, meão na altura,
Triste de facha, o mesmo de figura,
Nariz alto no meio, e não pequeno:
Incapaz de assistir num só terreno,
Mais propenso ao furor do que à ternura,
Bebendo em níveas mãos por taça escura
De zelos infernais letal veneno:
Devoto incensador de mil deidades,
(Digo de moças mil) num só momento
Inimigo de hipócritas, e frades:
Eis Bocage, em quem luz algum talento:
Saíram dele mesmo estas verdades
Num dia, em que se achou cagando ao vento.
Autor: Bocage.
De: Silvino Potêncio... (Emigrante Transmontano em Natal/Brasil)
Manuel Maria de Barbosa l´Hedois Du Bocage, era ele, tal como nós... um fiel seguidor de outro Emigrante ainda Maior, o Tal Luis Vaz de Camões.
Por lá andaram os dois muitos anos nas terras do Oriente desde Damão a Macao, ... de Ormuz ao "Corno d'África"!... ali escreveram e se imortalizaram... hoje se completa mais um aniversário do seu nascimento em 15 de Setembro de 1765!...
Parabéns Divino Mestre!
Aqui deixamos o teu auto-retrato da forma que mais gostavas de ser lembrado:
Magro, de olhos azuis, carão moreno,
Bem servido de pés, meão na altura,
Triste de facha, o mesmo de figura,
Nariz alto no meio, e não pequeno:
Incapaz de assistir num só terreno,
Mais propenso ao furor do que à ternura,
Bebendo em níveas mãos por taça escura
De zelos infernais letal veneno:
Devoto incensador de mil deidades,
(Digo de moças mil) num só momento
Inimigo de hipócritas, e frades:
Eis Bocage, em quem luz algum talento:
Saíram dele mesmo estas verdades
Num dia, em que se achou cagando ao vento.
Autor: Bocage.