"MULHERES CÉLEBRES E PODEROSAS"
E ecoou pelas águas do Riacho Ipiranga um grito
Que em cada canto foi tomado de esperança.
“Independência” foi a ordem até onde a razão alcança,
E cada um, à sua maneira, fez dela um mito.
A mensagem propagou-se a seguiu-se em revista,
Tanto que, mal se apercebeu e o Império naufraga:
Tem-se um País livre onde a colonização se apaga;
Tem-se o direito de todos nos quatro cantos em conquistas.
E eis que surge a Mulher, “dona de casa” até então,
E se insurge aos costumes, e as rédeas ela arrebenta,
Assumindo estratégias que a vida lhe fomenta.
E é nessa linhagem que a Academia Brasileira de Letras em renovação
Faz de ‘Rachel de Queirós’ a primeira imortal que ali se senta,
E agora, Nélida Piñon se torna sua primeira Presidenta.
E ecoou pelas águas do Riacho Ipiranga um grito
Que em cada canto foi tomado de esperança.
“Independência” foi a ordem até onde a razão alcança,
E cada um, à sua maneira, fez dela um mito.
A mensagem propagou-se a seguiu-se em revista,
Tanto que, mal se apercebeu e o Império naufraga:
Tem-se um País livre onde a colonização se apaga;
Tem-se o direito de todos nos quatro cantos em conquistas.
E eis que surge a Mulher, “dona de casa” até então,
E se insurge aos costumes, e as rédeas ela arrebenta,
Assumindo estratégias que a vida lhe fomenta.
E é nessa linhagem que a Academia Brasileira de Letras em renovação
Faz de ‘Rachel de Queirós’ a primeira imortal que ali se senta,
E agora, Nélida Piñon se torna sua primeira Presidenta.
(ARO. 1997)