À MINHA PRIMEIRA PROFESSORA
À Minha Primeira Professora
Como eu faria a minha poesia,
escreveria neste meu caderno,
não fosse de Maria, o gesto terno,
pegar na minha mão com simpatia?
Do Carmo, paciente e com mestria,
com as bênçãos do nosso Pai Eterno,
transformou minha vida, pôs no interno
do meu pobre existir, sabedoria.
A escola era na roça, na fazenda,
e Maria do Carmo, com ternura,
dividia o seu tempo, sua agenda.
Quatro turmas, coitada, a criatura,
do saber transformou-se em oferenda,
num celeiro de amor e de cultura.
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Escola da Fazenda do Pontal, Angra dos Reis - 1950
Minha singela homenagem a todos os mestres.
V Concurso Literário "Cidade de Maringá" (Sonetos Vencedores = Troféu Antonio Mestriner) – 2011. Tema: CELEIRO - 3° LUGAR