20 de Novembro

A voz que ecoa do fundo do navio

A voz do açoite da civilização

O grito errante do povo do Brasil

Das veias negras da nossa nação

O olhar fundo perdido no mar

Em um horizonte que não se conhece

A seda negra reluzente a sangrar

O som de uma África que não se esquece

E o batucar de um coração guerreiro

De amarras brancas sendo prisioneiro

Sua liberdade onde está?

Se sua armas foram tiradas

Suas heranças foram rechaçadas

Para que Deus ele deve implorar?

Carol S Antunes
Enviado por Carol S Antunes em 20/11/2011
Reeditado em 20/11/2011
Código do texto: T3346945
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