Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho. Maranguape, Ceará, 12 de abril de 1931. É um humorista, ator, escritor e pintor brasileiro, notório por seus inúmeros quadros e programas humorísticos na Rede Globo, onde possuía contrato até 2012. Ao lado de Chacrinha e Boni, Chico é considerado um dos maiores nomes de todos os tempos da televisão brasileira.
Vamos sempre nos lembra de alguns de seus personagens:

Alberto Roberto
O apresentador de talk-show ficou famoso por sua rede de cabelo e os incansáveis “por que?” dirigidos à seus entrevistados. Galvão Bueno, Tony Ramos e Malu Mader foram alguns dos vários famosos que participaram de um tét-a-tét com o apresentador. Alberto Roberto dava dores de cabeça ao preocupado diretor Da Júlia, interpretado pelo ator Lúcio Mauro.
Cheio de si, um dos bordões mais famosos de Alberto é exatamente a declaração "Eu sou um símbalo sescual."

Bento Carneiro
O vampiro caipira de Chico é uma das personagens mais célebres do humorista. De maquiagem pálida, cabelos brancos e olhos cavernosos, Valdevino Bento Carneiro arrancava risadas do público com seu sotaque caipira e jeito de jeca. Medroso, o Drácula brasileiro não saia de seu castelo sem a companhia do corcunda Calunga, interpretado por seu filho, o ator Lug de Paula. Seus quadros terminavam sempre com a rima "Bento Carneiro, vampiro brasileiro… pfftt!"

Justo Veríssimo
Justo Veríssimo de Santo Cristo era um político que, além de se orgulhar em ser corrupto, não suportava os pobres. Suas frases “Tenho horror a pobre!” e “Quero que pobre se exploda!” acabaram fazendo sucesso nos anos 90 com o personagem Caco Antibes, interpretado por Miguel Falabella em Sai de Baixo.

Professor Raimundo
Dentre as 209 personagens criadas por Chico, não há nenhuma mais célebre e amada do que o Professor Raimundo Nonato Canavieira. Sua popularidade era tanta que humorista transformou o quadro do Chico Anysio Show em programa próprio, intitulado A escolinha do professor Raimundo. O humorístico foi ao ar de 1990 à 1995 e voltou ao ar em 1999, como um quadro no Zorra Total. Com Raimundo Nonato, Chico expunha, de maneira bem humorada, as mazelas vividas pelo magistério brasileiro com o bordão "E o salário, ó!". Outra frase célebre da personagem é "É vapt-vupt!", reutilizada por diversos apresentadores televisivos durante o anúncio dos intervalos comerciais.

Nazareno
O marido fanho e debochado Nazareno Luís do Amor divino ficou famoso por seu bordão "Ca-la-da!”, utilizado quando maltratava sua esposa Sofia, interpretada pelas atrizes Leila Miranda e, posteriormente, Thelma Reston. Ao interpretar a empregada voluptuosa cobiçada por Nazareno, quem deslanchou sua carreira foi a modelo e apresentadora Monique Evans. Para quem sentia pena de Sofia, considerada horrorosa e insuportável pelo marido, Nazareno deixava a dica: "Tá com pena? Leva pra você!".

Haroldo, o hétero
Com o personal trainer Haroldo, o hétero machão, Chico Anysio arrancava as gargalhadas da plateia ao expor as peripécias de um homossexual enrustido, constantemente lembrado de sua “identidade secreta” pela amiga transexual Leon, interpretada por Paulette e, posteriormente, Eduardo Martini. Tentando esconder o disfarce, Haroldo ameaçava mulheres com o bordão "Agora sou hétero. Mordo você todinha!"

Painho
Com Painho de Todos os Santos, Chico assumia a persona e os trejeitos de um pai-de-santo homossexual ao receber suas baianas, sempre ansiosas por receber conselhos de seus búzios.

Profeta
Com o profeta de longas barbas brancas Jesuíno, Chico Anysio quebrava o tom humorístico de seus programas com mensagens filosóficas que levavam o público a pensar. De voz pausada e serena, o Profeta encerrava os programas de Chico, compartilhando um pouco de sua sabedoria com seus fãs. Pensamentos como “É bem melhor, dez por cento de um do que cem por cento de nada”, permeavam o quadro.

Estes foram alguns, Chico tinha vários personagens, mas infelismente
ele não poderá mais interpletar nenhum deles, pois hoje 23/03/2012
ele partiu, deixou seu corpo terrestre, e deixará saudade em todos nós
mas quem sabe algum dentre os diversos bons artistas existentes no país,
não tenha a coragem necessária para dar continuidade ao trabalho
deste grande e imitável artista que foi Chico Anysio.
Caso contrário, o povo brasileiro terá que fazer como fazem os times de futebol,eternizar a camisa doze para ele e aí teremos de falar asssim.
A 12, da alegria, ninguém joga mais com ela, ninguém arrancará mais sorrisos através dela porque a 12 agora é do Chico.

Valeu Chico Anysio. Obrigado !!!