Querubim

Homenagem a minha amiga Maria Regina (Gigi)

Quem conhecerá os seus mistérios? Por que perecer a

mulher, se a santa mostra a face florida de anjos?

Há muito quando o galo cantou tres vezes sua porção vadia já não estava no chiqueiro das almas; voava no infinito distraído dos querubins, onde nem os olhos alcançam.

Num piscar de olhos o altar, o ruflar de asas, o coro celestial e a perdição de não ser mais mulher; só sentir pulsar a chaga santificada no recreio das horas mortas.

Em passos miúdos passeia a flor entre os canteiros da vida, exalando perfumes divinos.

Canta a canção dos anjos e semeia a paz. Quem é essa dona que tem a voz melodiosa, que encanta com seu jeito delicado?

É a flor mulher que aprendeu a respeitar a sensibilidade de tudo, porque tem os olhos vendados para a maldade, o coração antenado para Deus e vive cá na terra como se fosse um anjo de Deus, cumprindo ordens.

Essa mulher menina tem a alma comprometida e o corpo emprestado, essa mulher quase menina não esconde sua alegria de ser menos densa porque ja´entregou seu espírito nas mãos do Pai, por isso vive do acréscimo da graça.

Quem disse que ela quer um quinhão a mais do que lhe pertence? Ser especial é a condição incondicional da sua passagem entre os navegantes dessa nave chamada Terra.

Aprender e ter o coração limpo é sua marca, por certo sua graça é sempre maior do que suas adversidades. Ao lado dela qualquer temporal se transforma e carícias do alto, em chuva de bençãos para quem como ela crê na poder maior.

Que a vida seja para ela um tapete de luz para a eternidade; é só que eu posso desejar.

Com meu imenso carinho

Gegê

(Angélica/ Kika)

Angélica Teresa Faiz Almstadter
Enviado por Angélica Teresa Faiz Almstadter em 05/02/2007
Reeditado em 10/02/2007
Código do texto: T370221
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