Para Deley e Nilze
Aí jaz a inércia
As palavras ditas métricas
Inspirações só estéticas
De acadêmicas peripécias
Ali pulsa sonhos e fatos
Os “irresponsáveis” substratos
Da alma posta em pedaços
Que em versos se entrelaçam
Convivem com o tempo
Com a lida, com os momentos
Ponteiam o dia a dia
E deles extraem o sustento
Calma que engana aos olhos
Corpo que plácido enfrenta
Medos, desejos e amores
Nas frases que reinventa
Pena que ainda não sei
Como faça, com diga
Porque em mim não se abriga
A reserva que desejei
Seja nos campos de Minas
Com Bandeira em Recife
O amigo que examina
Das poesias os artífices
Resta-me, como aos do Recanto
Ler como me acostumei
E me emocionar com o encanto
De como escreve o DELEY