Quando amo-me, amo-te

Não conseguiria falar-te sobre os meus sentimentos de forma tão...tão...como a incomparável “Elizabeth Browning”, mas com certeza, amor é simplesmente amor, independente de língua, credo ou cor.

Não importa se um é alto, o outro baixo, um gordo o outro magro um branco o outro negro, amor...é amor em qualquer ocasião.

Trabalhando, passeando, namorando, aprendo a cada dia que a tua presença é por demais prazerosa para mim. Amo-te, Petrus, meu marido!

Elizabeth Barrett Browning (Kelloe, Durham, 6 de Março de 1806 — Florença, 29 de Junho de 1861) foi uma poetisa inglesa da época vitoriana

“Amo-te quanto em largo, alto e profundo/Minh'alma alcança quando, transportada,/Sente, alongando os olhos deste mundo,/Os fins do Ser, a Graça entressonhada./Amo-te em cada dia, hora e segundo:/À luz do sol, na noite sossegada./E é tão pura a paixão de que me inundo/Quanto o pudor dos que não pedem nada./Amo-te com o doer das velhas penas;/Com sorrisos, com lágrimas de prece,/E a fé da minha infância, ingênua e forte./Amo-te até nas coisas mais pequenas./Por toda a vida. E, assim Deus o quisesse,/Ainda mais te amarei depois da morte”.

Tradução de Manuel Bandeira.